A Culpa é do Cavani – Jornada 9 – Protomaregodependência

Depois de um fim de semana bem simpático cá no burgo, os Cavanis decidem hoje abordar o tema preferido dos compradores de equipamento chaimítico: Moussa Marega. Análise aos sistemas tácticos de Sérgio, com um pequeno salpico de pessimismo Vassálico e optimismo Sílvico, temperado com a incerteza Bertocchínica. E outros adjectivos parolos ao barulho.

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Jornada 9 – Protomaregodependência

Depois de um fim de semana bem simpático cá no burgo, os Cavanis decidem hoje abordar o tema preferido dos compradores de equipamento chaimítico: Moussa Marega. Análise aos sistemas tácticos de Sérgio, com um pequeno salpico de pessimismo Vassálico e optimismo Sílvico, temperado com a incerteza Bertocchínica. E outros adjectivos parolos ao barulho.

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Baías e Baronis – Rio Ave 1 vs 2 FC Porto

foto retirada do Twitter oficial do FC Porto

Jogo tramado contra uma equipa tramada. O histórico de vitórias que temos em Vila do Conde raramente mostram as dificuldades que temos sempre que lá vamos, desde o vento às expulsões parvas, dos golos consentidos ao Tarantini. E hoje as coisas começaram mal novamente, com pouca eficácia na área e um jogo desligado que não parecia ter solução até que Sérgio mexeu sem precisar de mexer muito, colocando Marega a jogar na ala e a rebentar com o resto da estrutura do Rio Ave. Danilo abriu o marcador e Marega fez o resto. E eu continuo sem perceber nada disto. Sigam as notas:

(+) Marega. MVP. “Marega vale pontos”, seus anglófilos, tenham lá juízo, que este rapaz está com a corda toda e não está a dar hipótese aos defesas laterais esquerdos adversários que se vêem lixados para o parar, especialmente quando lhes aparece pela frente este chaimite reforçado em alta velocidade. Marega está a ser a grande surpresa da época e a melhor maneira de percebermos isto talvez se prenda com a forma como marcou o segundo golo, o quarto da temporada. Marega arrancou pela direita, levou tudo atrás e perdeu a bola, que foi recuperada por Brahimi, passando pelo defesa e retornando-a para Marega, que recebe e COM A PONTA DO PÉ ESQUERDO, atira-a lá para dentro. Assim mesmo, simples, no bullshit, no special effects, apenas biqueirada lá para dentro. E garanto que 80% das vezes é mais provável que entre do que em setenta e nove mil remates em jeito do Otávio. Mais um valente jogo.

(+) Danilo. Finalmente, animal! FINALMENTE um jogo em condições depois de duas partidas em que mais parecia que andavas a arrastar-te pelo campo. Bem na pressão, a roubar várias bolas no meio-campo contrário (algumas das quais Jorge Sousa considerou falta e que me deixaram sempre muitas dúvidas) mas especialmente bem na luta, na garra e na capacidade de condicionar os adversários. Marcou o primeiro golo e foi um dos elementos em maior destaque na equipa. Espero que continue assim, para compensar os dois jogos fraquinhos que antecederam este.

(+) A pressão a campo inteiro. Nem sempre resultou na perfeição mas a forma audaz com que Sérgio Conceição colocou os rapazes em campo fez-me sorrir e deve ter feito Cássio aborrecer-se um bocadinho porque os homens de laranja apareciam em todo o lado cortando linhas de passe habitualmente fáceis, forçando a várias bolas pelo ar que nem sempre tiveram o melhor destino. Gostei de ver.

(+) Mais um jogo com muitos portistas na bancada. Estou a gostar de ver o apoio de tantos portistas nas bancadas dos estádios adversários, pois já em Tondela e em Braga tínhamos tido uma quantidade considerável de dragões a puxarem pelos rapazes. Vem aí o Bessa não tarda nada e desta vez devo juntar-me ao meu povo!

(-) Otávio. O que disse em cima de Marega posso dizer aqui de Otávio mas ao contrário. Sempre mais um toque, sempre mais uma queda por sentir o contacto segundos depois de não largar a bola quando devia, mais um jogo horrível do brasileiro que não está a ter um bom arranque de época. Desaparecido do jogo quase toda a primeira parte, as únicas duas vezes que apareceu em lugar de destaque foram num corte de um contra-ataque com falta que lhe valeu amarelo e quando saiu para ser substituído. O resto do jogo? Um fantasma com a camisola 25.

(-) Felipe. Segundo Baroni da época para Felipe. É preocupante porque Felipe parece que meteu na cabeça que um corte para a bancada ou em balão para a frente está agora abaixo das suas capacidades e procura colocar a bola em jogo o mais possível, fazendo cagada atrás de cagada enquanto segue esse processo. O Felipe que ganhou a titularidade e conquistou os nossos corações no ano passado (pelo menos o meu) era o Felipe bruto que olhava para a bola e dizia: “deixa-me lá ver se eu te rebento as costuras, oh porca” e a atirava para a Santa Pila Murcha dos Acólitos Deitados. Este Felipe, o que causa desequilíbrios com cabeceamentos fraquinhos mesmo na altura em que meia equipa está a trocar de posições e assim oferecendo um golo ao adversário, está a espetar uma faca no meu lombo.

(-) O Rio Ave troca melhor a bola que o FC Porto. Custa admitir mas é verdade: o Rio Ave, durante largos períodos da partida, o Rio Ave foi melhor que o FC Porto em termos de controlo de jogo e de troca de bola entre os seus jogadores, com melhores posicionamentos para receber, movimentações mais consistentes e *suspiro* habilidade técnica acima da nossa média. Herrera, Otávio e Aboubakar em particular estiveram mal durante esta fase (quase toda a primeira parte, entenda-se) e não parecia haver maneira do FC Porto organizar o seu jogo sem ser com Brahimi a levar a bola no pé pela esquerda ou Marega a arrastar o jogo encostado à direita, adiantando mais a bola e ganhando metros com isso. Teve de ser o treinador a abrir ainda mais o jogo, retirando a bola do centro e das zonas de decisão, a facilitar o trabalho dos seus rapazes, esticando o nosso jogo e tornando-o menos confuso.


Seis jogos, seis vitórias. Não podíamos fazer melhor no campeonato por esta altura, minha gente, há que continuar a trabalhar bem!

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Ouve lá ó Mister – Rio Ave

Camarada Sérgio,

Não foi lá grande coisa o jogo da passada quarta-feira, pois não? Nada nadinha nadica e apesar de estar convencido que foi uma nuvem passageira, lá vou eu começar com o discurso do “espero que não deixe marcas, yadda yadda yadda”. Mas espero mesmo, porque se estás a trabalhar esses rapazes para eles brilharem e rebentarem com os rabos dos adversários directos, não vai ser uma merdice de uma derrota que te vai mandar abaixo, nem a ti nem a eles!

E é esse espírito que estou à espera que ponhas em campo hoje à noite em Vila do Conde. Não quero saber se está vento, se as riscas das camisolas deles são queriduchas ou se o Tarantini vai jogar. Espera, o Tarantini vai jogar? Cabrão do humanista que para lá de nos tramar com gosto ainda é um gajo bem esperto. De qualquer forma, quer o Tarantini jogue ou não, é para ganhar. Mas preferia que não jogasse, só por causa das coisas. A sério que o estupor vai mesmo jogar? Pá, tenho-lhe tanto respeito fora do campo como tenho vontade que lhe dê uma caganeira durante noventa minutos lá dentro. Mas enfim, voltando ao assunto, jogue quem jogar, é para ganhar, mais uma vez. Há que continuar a seguir viagem e esquecer por momentos que há competições para lá desta porque esta é mesmo a que interessa até a voltarmos a ganhar. Depois podemos pensar nas outras, Sérgio, acredita.

Boa sorte. E espero que não esteja muito vento, se o Marega já se vê lixado para controlar uma bola, que fará se a bola andar sempre a mexer mesmo quando devia estar parada…

Sou quem sabes,
Jorge

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A Culpa é do Cavani – Jornada Especial Champions 2017/18 #1 – Maga! Shhhh!

Hoje começamos mais um gigantesco, maravilhoso e impactante evento Cavánico: os Especiais pós-Champions, que pretendemos que sejam feitos no dia seguinte aos jogos do FC Porto nesta competição. De notar que este é um desejo dos três Cavanis e que de forma alguma poderá ser considerado como um facto consumado a nível da sua periodicidade e/ou pertinência. Ou seja, havendo tempo e vontade, faz-se; se ninguém tiver pachorra, não se faz. À Otávio. Neste primeiro episódio fica a análise à derr…ao desair…à não-vitória do FC Porto frente ao Besiktas e ao impacto que poderá ter para o resto da época. O Silva, como de costume, está do contra, ao passo que o Bertocchini sente-se confortado mas não resolvido e o Vassalo tem uma cadela. Literalmente.

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