Ouve lá ó Mister – Liverpool

Camarada Sérgio,

Diria que as leis da probabilidade seriam afectadas com o impacto de novecentas bombas nucleares norte-coreanas se conseguíssemos passar esta eliminatória. É possível que vários peta-mega-uber-colhonários fossem criados ao fim de duas horas se conseguíssemos passar esta eliminatória. Os céus abrir-se-iam e setenta e sete asteróides com a cara do Rui Santos romperiam a atmosfera, prontos para abafar o planeta numa nuvem de fumo, poeira e gel para o cabelo…se conseguíssemos passar esta eliminatória. E só por isso, só mesmo para evitar esta catástrofe de uma tal magnitude que faria os scousers cantar “we’ll always walk alone after these fuckers came here”, só por isso é que provavelmente não vamos passar.

Mas não significa que não tentemos ganhar o jogo, heim? Não significa que não possamos usar este jogo como uma espécie de tábua de pinchamento para os próximos confrontos. Nada do que se passou há umas semanas no Dragão significa que tenhamos de entrar em Anfield com os cornos e os cantos da boca em baixo, sem pensar em dar água pela barba aos ingleses. No sir. É entrar, marcar, ganhar e mostrar que a primeira mão foi um acaso. Um acaso com fundamento teórico mas que na prática não voltará a acontecer.

Vamos a isso que para o ano, correndo bem, há mais disto para todos.

Sou quem sabes,
Jorge

6 comentários

  1. Apesar de todas as melhorias expostas,este internacional FCP,é o que muita gente inserida na (máquina) do clube merece,é uma carrada de gente afeta ao clube.
    Polêmicas a parte,vai ser de penar até ao apito final.

  2. Bom dia Jorge,
    Hoje vou preparar-me para ver um grande jogo de futebol, daqueles que irão por os próximos adversários da nossa liga receosos e em sentido com a nossa equipa. Chegaremos a 14 de Abril, com pelo menos 11 jogadores para limpar os lampiões.
    Caros Portistas, apreciem o passeio que o nosso FCP vai fazer em Anfield, sem penar ;))
    1 abç e viva o FCPorto
    Luís Oliveira

  3. Em homenagem a segunda parte do podcast em que se discutia Oliver vs Corona (pessoal, deixem-me que vos diga de minha justica que nao acredito numa unica e exclusiva abordagem de sucesso. No futebol podem-se aplicar diferentes abordagens sendo que nao ha uma melhor que a outra. O que ha e uma expectavelmente melhor que a outra na visao de quem a justifica. Mas a tactica correcta, a substituicao certa e a opcao adequada e unica e exclusivamente a que funciona dando a vitoria. Assim sendo, o treinador podendo nao ter razao, teve razao. E o lance no final do jogo… oh Silva, porra, aquilo nao e falha da equipa, e falha das pernas, homem. No final do jogo a equipa esta a estourar). Aqui fica o comentario de Jorge Jesus que para alem de ter trazido isto tudo que ele refere, para Portugal, ainda trouxe o fermento padeiro, o conceito blockchain que deu origem as cryptocurrencies, o sabao azul lava mais branco, o mel de abelha rainha e os pasteis de feijao sem gluten:

    “Em declarações ao magazine televisivo da Liga Europa, Jorge Jesus abordou a eliminatória dos oitavos de final com o Viktoria Plzen, onde aproveitou para falar sobre a sua carreira de treinador.

    «Muito daquilo que são os meus trabalhos e as minhas ideias, como a marcação à zona, táticas de bolas paradas, fui eu que lancei há 25 anos. Sou um treinador que trouxe coisas diferentes ao futebol, além de ser obcecado pela perfeição. Bloqueios no futebol, fui eu que trouxe do basquetebol e hoje todas as equipas do mundo o fazem.»”

    1. Estou sim? Jorge Jesus? Deus telefonou a perguntar se lhe podes dar uma dica de como acabar com o conflito na Siria.

      – Podo sim, e munto facil. E apalicar um baloqueio daqueles que eu trusse para o fatabol Portagues e num passa nada… nem Braminis, nem Maregs, nem tuaregus, nem Sputniks russes, nem bumbardeiros. Nada, fica tudo no meu baloqueio.

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