Fiorargentina?

(foto retirada d’A Bola)

Depois da venda de Bolatti à Fiorentina (que aparentemente até é titular pelos viola), eis que aparece o alegado interesse em Valeri.

Apesar da notícia estar tão bem fundamentada como o sexo dos anjos, há alguma coisa que me está a falhar? Há outros clubes que acham que aqueles jogadores que todos vimos a jogar e que não pareciam mostrar grandes qualidades para ficarem no plantel…afinal são bons e interessam?

Das duas uma: ou eu não percebo nada disto (o que é bem possível) e os gajos são mesmo bons, padecendo apenas de problemas de adaptação à cidade/clube/treinador/colegas/adeptos/estádio/francesinha..ou então os empresários quando se começam a mexer acabam por fazer negócios incríveis…

Link:

Empresários

Os resultados da SAD do FC Porto ontem apresentados aos investidores (1º trimestre do exercício 2009/2010) mostram números que, apesar de positivos acabam por revelar uma verdade que todos os adeptos já sabiam e em grande maioria, discordam. A fatia de 3,2 milhões de Euros que foi entregue a empresários que mediaram os negócios de Cissokho, Lisandro, Ibson e Bolatti, somando aos intermediários pelas contratações de Belluschi, Guarín, Valeri et al.

Um lucro de 19,6 milhões de Euros é fácil de justificar, tendo em conta a política seguida pela SAD desde há alguns anos, onde potencia os jogadores que compra a níveis relativamente baixos, faz o seu valor subir através da exposição ao mercado europeu em jogos da Liga dos Campeões e, não duvido, através de algumas manobras de especulação bem direccionada, e acaba por os vender a níveis muito acima do que é normal para um clube da nossa dimensão. Acima de tudo, esta situação verifica-se quase todos os anos, como já foi estudado por essa Europa fora, desde o Times até ao L’Equipe.
Por isso a questão coloca-se: conseguiríamos obter resultados operacionais nestes montantes sem negociar com empresários? A resposta é especulativa: provavelmente não.

Hoje em dia os empresários funcionam como sempre fizeram, agindo como agentes dos jogadores, mas há uma vertente que se soma e que faz grande parte da diferença: são também donos dos passes. Quando se negoceia com um clube que retém os direitos desportivos do atleta também é necessário entrar em negociações com os detentores dos direitos económicos do jogador, peça fulcral em qualquer contratação. Parece-me complicado pensar em vender Cissokho por 15 milhões sem a intervenção da Idoloasis – Sociedade Unipessoal, Lda ou Lisandro López por 24 milhões sem contar com a mediação (e lucro) da Robi Plus Ltd.
Antigamente negociava-se com os presidentes, com os clubes e o jogador recebia um telefonema a dizer: “Vais para ali. Faz as malas.” e estava feito. Mandavam-se três ou quatro olheiros para a província, abriam-se meia-dúzia de treinos de captação e lá apareciam os putos de chuteiras (os que as tinham) prontos para jogar à bola e mostrar o que sabiam. Hoje em dia o mercado é diferente, o mundo é diferente e os instrumentos pelos quais se rege a sociedade são bem diferentes, positivos ou não. É por isso que este valor de 3,2 milhões, podendo parecer exagerado, é uma alavancagem essencial para negócios desses valores.
Imoral? Talvez.
Exageradamente dispendioso? Sem dúvida!
Necessário? Infelizmente, sim.
A única coisa que se exige neste momento é um cuidado especial para não se deixarem cair em vendas de banha da cobra. Porque Predigers e Guaríns e Benítez há aí aos montes. Só não precisam é de vestir de azul-e-branco.
Link:

Kleber no FC Porto, adios Farías!


Gaita…um gajo sai da repartição para ir almoçar e o mundo parece nos eixos…quando regressa, o clube acaba de gastar mais de um milhão de contos e despachar um dos activos mais sobre-valorizados do plantel (que até se falava poder renovar nos próximos tempos) em troca por um avançado brasileiro de 26 anos que poderá ou não ser titular.

Como em todas as contratações, tanto no mercado de Verão como no de Inverno…espero para ver. Uma coisa é certa: Kleber vai ter de chegar, ver e vencer. A pressão é muita e os resultados terão de chegar depressa.
Quanto a Farías, marcou muitos golos mas nunca convenceu os adeptos. Boa sorte para o futuro, Tecla!
Link:

Reforço?!

No Dicionário da Língua Portuguesa da Porto Editora está a seguinte entrada:
reforço
s.m.

1. acto ou efeito de reforçar
2. aquilo que serve para dar mais força, solidez, intensidade, resistência.
Conseguem aplicar algum dos conceitos que vemos a Farías? Pois, bem me parecia…
Percebo o sentido figurativo de “reforço” como em “não vem de fora, já cá está mas vai ajudar mais a partir de agora”, como é lógico. Mas para considerar Farías como um reforço reforço é preciso já ter baixado os braços. Ou isso ou o rapaz andou-nos enganar a todos durante dois anos.
Link: