Dragão escondido – Nº12 (RESPOSTA)

A resposta está abaixo:

 

Nada de extraordinariamente dificil desta vez, certo? Certo. Mais ou menos. Ljubinko Drulovic foi uma das grandes figuras da equipa durante os anos 90 e esteve presente neste jogo, a final da Taça de Portugal 93/94 contra o Sporting, vencida na mítica finalíssima que terminou com aquele belo espectáculo com João Pinto de Taça em riste a apontar para os simpáticos adeptos leoninos que procuravam praticar o jogo da malha com a cabeça do nosso capitão a funcionar como meco. Bonito.

Entre as tentativas falhadas que o povo fez para acertar no nome do rapazola:

  • Domingos – Muita malta atirou com o nome do Mingos pelo simples facto da equipa não ter nenhum jogador como ponta-de-lança. Ora lá está, o truque era esse, até porque jogaram três esquerdinos (Timofte, Folha e Drulovic) no ataque, a somar a Rui Jorge na defesa. Não é normal mas uma final tem sempre nuances diferentes…;
  • Kostadinov – Também fazia parte do plantel mas não esteve presente no Jamor;
  • Paulinho Santos – Hipótese improvável por duas simples razões: não era omnipresente e também está na fotografia, ao lado do “escondido”…;
  • Rui Barros – Não fazia parte do plantel naquela temporada e andava ainda pela Côte D’Azur a jogar pelo Marselha;
  • Rui Filipe – Esteve no banco e entrou para o lugar de André aos 87 minutos. Foi o antepenúltimo jogo oficial que fez pelo FC Porto, infelizmente;
  • O próprio Lion-O – Uma inacreditável falha do FC Porto no mercado de transferências, Lion-O não foi contratado para jogar pela primeira equipa. Acabou a jogar no CD Candal a defesa-esquerdo. Ou não.

O primeiro a apostar correctamente foi o Dragão de Coimbra, às 7h05, mas a primeira aposta 100% correcta (com jogo e tudo) foi do Donnie Darko às 11h38. Com ou sem batota ;)

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Dragão escondido – Nº12

Num regresso aos anos 90 temos aqui um exemplo de uma bela equipa com um misto de talento e capacidade de luta bem ao estilo do nosso clube. Só uma pequena questão: quem é o moçoilo escondido por trás da carola (e da farta cabeleira ruiva) do Lion-O dos Thundercats?

 

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Respostas na caixa de comentários, faxabôr.

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OK, FCP B v2 – Parte II – Vamos lá à SWOT

Não será uma tradição “per se”, mas é algo que já usei no passado (aqui e aqui) e continua a ser uma boa forma de esquematizar a forma de pensar acerca de uma ideia sobre a qual há demasiadas opiniões pouco fundamentadas. Neste caso aplica-se a utilização da ferramenta tão querida de tanto gestor por esse mundo fora, uma análise SWOT, muito à imagem do que fez o Hugo Emanuel Fernandes no FutebolFinance aqui há uns meses. Partindo dessa mesma análise como base, desenvolvo a minha própria visão do reaparecimento da equipa B do FC Porto. Vamos a isso:

STRENGTHS

  • Colocação de jovens jogadores numa liga competitiva e profissional;
  • Amadurecimento do talento individual e facilidade na transição para a fase adulta de uma forma progressiva e acompanhada de perto;
  • Facilidade de utilização dos jogadores em caso de necessidades imediatas na equipa principal;
  • Expansão da imagem FC Porto num escalão de exposição nacional;
  • Atracção de novos patrocinadores para a segunda equipa;
WEAKNESSES

  • Investimento extra em equipamentos, pessoal e manutenção de instalações;
  • Redução da facilidade de negociação de contra-partidas não-financeiras com clubes com os quais se desejam realizar negócios no mercado de transferências;
OPPORTUNITIES

  • Melhores condições para uma utilização coordenada e estruturada dos jogadores durante a época;
  • Maior número de jogos de uma equipa de futebol do FC Porto que podem consequentemente atrair mais público ao estádio, bem como a exibição das partidas na televisão;
  • Visibilidade de uma diferente realidade do futebol nacional por parte dos adeptos portistas;
  • Condições para treinadores “da casa” continuarem a transmitir valores e mentalidade portista aos jogadores;
THREATS

  • Estagnação na evolução de jogadores sem mentalidade suficientemente batalhadora;
  • Maior probabilidade de lesões pela sobre-utilização de alguns jogadores;
  • Percepção errada do potencial de alguns jogadores por parte dos adeptos;

 

Algumas outras opiniões pela bluegosfera:

Link:

Hulk happy? Hulk happy! And Porto? Porto happy?


Guardian


Record


A Bola

MaisFutebol

Sei que toda a gente está à espera que apareça um qualquer colhonário do petróleo e atire com 100 milhões para quebrar a cláusula do Givanildo.

Mas se houver um acordo para sair do FC Porto por quase 50 (CINQUENTA) milhões de euros…alguém é capaz de dizer que não o venderia se estivesse no lugar de Pinto da Costa?

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OK, FCP B v2 – Parte I – A última equipa bê, sete anos depois

Algumas reflexões nos próximos dias sobre a importância de uma equipa B e as melhores formas de a aproveitar. Comecemos pela história. Acima está o plantel do FC Porto B em 2005/2006 (dados sacados do zerozero) e a evolução dos mesmos jogadores nos sete anos que se seguiram à extinção da mesma equipa.

Algumas curiosidades de uma análise rápida aos nomes e às carreiras:

  • Nenhum jogador evoluiu na sua carreira ao serviço do FC Porto, pelo menos de uma forma consistente. Nuno André Coelho, Helder Barbosa, Vieirinha e Bruno Gama, todos eles tiveram hipótese de provarem as suas qualidades na equipa principal mas nunca foram opção de fundo;
  • Vários rapazes conseguiram crescer no mundo do futebol fora do Dragão. Os quatro nomes de cima talvez sejam os exemplos mais evidentes de sucesso, particularmente Vieirinha mas também Helder Barbosa, André Leão e Nuno Coelho, estes últimos na Liga Portuguesa.
  • Muito talento precoce foi desperdiçado. Os manos Paixão, Pedro Ribeiro, Márcio “O novo Deco” Sousa, Zequinha (o mesmo que sacou o cartão da mão do árbitro que o expulsou num Mundial de sub-20)…todos eles foram despachados sem terem conseguido dar aquele salto qualitativo que se espera de um jogador aquando da passagem de uma prometedora jovialidade para uma idade adulta, onde o nível é mais alto e o nível de exigência mais apertado.
  • Notem que alguns dos jogadores que passaram pelo FC Porto B (em 2005/2006, isto é) e prosseguiram a sua carreira no estrangeiro conseguiram inclusivamente jogar em divisões superiores às que alguma vez tinham conseguido em Portugal (casos indicados a negrito na penúltima coluna). Isto deve querer dizer alguma coisa mas temo que não seja aquilo que todos gostávamos que dissesse.
  • Só três jogadores são actualmente jogadores sem contrato (31 de Maio de 2012) o que dá um índice de desemprego de 9.6%. Afinal a escola é mesmo útil para se arranjar emprego.
  • Nuno Coelho e André Leão na mesma equipa. Só tenho pena do meio-campo da equipa adversária.
  • Helder Barbosa, Bruno Gama e Vieirinha no mesmo plantel. Qualquer um deles podia ter sido melhor aproveitado no plantel principal. Havia meia dúzia de problemas que os impediram de o fazer. Um deles chamava-se Ricardo Quaresma e secou tudo o que aparecia perto dele. O outro, como de costume, foram os adeptos…mas deixo essa para outro dia.
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