Próximo post: dia 1 de Setembro

Não vou comentar especulações.

Não vou entrar em euforias com nomes inventados.

Não vou avançar com discursos fúnebres de despedida.

Não vou opinar sobre orientações e planos de investimento no mercado de transferências.

Não vou dizer “gostava que X fosse comprado”.

Não vou dizer “o melhor era que Y saísse”.

 

Vou esperar até fechar a janela. Amanhã falamos.

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Se isto pega cá…

in BBC Sport

 

Se a nossa Liga (ou a espanhola) seguissem estas regras…Kelvin seria obrigado a ficar no Porto e Ruben Micael no Atlético.

É uma medida que salvaguarda o cumprimento dos contratos e previne a compra em volume de alguns futuros valores que não têm hipótese de se afirmarem rapidamente nos plantéis. Mas será que protege os jogadores?

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Ainda há espaço para uma dupla de ataque?

Quando comecei a assistir a jogos do FC Porto ao vivo, com o meu cartão de sócio ainda fresquinho no inverno de 1991, lembro-me de ver a dupla de avançados que na altura jogava na frente: Kostadinov e Domingos. Eram dois atacantes que se complementavam, com o instinto do português a fazê-lo jogar mais perto da baliza a enquadrar-se na perfeição com o deambular nomádico do búlgaro a fazer arrastar os defesas e a criar espaços bem aproveitados pelo colega. Desde que D.Jardel, o Goleador, aterrou na Invicta, o sistema alterou-se pelas mãos de Oliveira e o esquema com dois avançados deu lugar ao tridente ofensivo, com dois extremos a alimentarem o único ponta-de-lança. Entretanto, apesar de muitas nuances tácticas que já vi apresentadas por treinadores do meu clube, desde os três defesas do Co até ao falso avançado-centro (Derlei) de Moutinho, passando pelos dois médios criativos (Deco e Zahovic) de Oliveira ou apenas um (Lucho) de Jesualdo, o único factor que se manteve constante foi a existência de um único homem de área na zona central. Jardel deu lugar a Pena, depois a McCarthy, Postiga, Derlei, Jankauskas, Fabiano, Adriano, Lisandro, Falcao e agora até ver será Kléber, por entre muitas tentativas falhadas, como Esnaider, Pizzi, Kaviedes, Romeu, Hugo Almeida, Sokota, Edgar ou Rentería, para não voltar aos tempos de Mogrovejo, Paulinho César ou…guess who…exactamente: Baroni.

Alguma vez voltaremos a ver regularmente uma dupla no ataque do FC Porto, numa altura em que a maioria das equipas por esse mundo fora parece querer privilegiar sistemas com um único avançado? Será que ainda há espaço para esse tipo de esquema táctico no futebol actual?

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Dragão escondido – Nº6 (RESPOSTA)

A resposta está abaixo:

Desta vez não era muito complicado mas tinha um twist porque os jogadores parecem não se ajustar a uma táctica habitual para o treinador daquela época. O jogo foi o FC Porto – Ajax na última jornada da fase de grupos da Champions’ League da época de 1998/99, quando o FC Porto já não tinha hipótese de se qualificar e se lembrou de enfiar três no lombo dos holandeses (parabéns ao Ricardo, o primeiro a acertar no jackpot jogador+jogo), que até fizeram entrar um certo Bennedict McCarthy lá para o final. O rapaz, como já perceberam, é Doriva (nome completo: Dorival Guidoni Junior), mais um internacional brasileiro que chegou ao FC Porto no verão (obrigado pela correcção, Dragão Mirandela!) de 1997. Quem se lembra dele certamente ainda tem na cabeça a recordação da potência no remate de meia-distância do rapaz e da boa técnica e posicionamento defensivo. Não era impossível fazer algumas borradas e abusar das entradas de carrinho, mas foi um bom jogador que por cá passou, infelizmente durante pouco tempo já que ao fim de ano e meio foi vendido à Sampdoria e depois andou a passear pelos grandes campeonatos da Europa, jogando pelo Celta de Vigo e pelo Middlesbrough antes de regressar ao Brasil.

Entre as tentativas que a malta fez para acertar no nome do rapaz:

  • Artur – fazia parte do plantel nessa temporada e olhando para a equipa (não conhecendo a foto de antemão), seria talvez a hipótese que melhor se enquadrava tendo em conta a disposição táctica da equipa. Mas este “jogo” tem piada também por isso, parece fácil…mas nem sempre é!;
  • Rui Barros – foi a penúltima temporada do homem no FC Porto e esteve presente neste jogo mas começou no banco e entrou a oito minutos do fim para o lugar de Zahovic;
  • Folha – jogou apenas os primeiros jogos do campeonato e foi emprestado ao Standard Liége;
  • Edmilson – nessa época andava a passear a crina loura em Alvalade;
  • Barroso – passou a temporada 1998/99 emprestado à Académica;
  • Domingos – ainda estava nas Canárias a penar no banco do Tenerife;
  • Rui Jorge – estava fresquinho a estrear-se no Sporting, para onde se tinha transferido no Verão;
  • Alessandro – só chegou ao FC Porto no início da época 1999/2000;
  • Sérgio Conceição – tinha sido vendido à Lázio no início da temporada;
  • Rui Filipe – hmmm…considerando que o rapaz faleceu em 1994 e esta foto é de 1999…era muito pouco provável;
  • Fernando Mendes – estava no plantel e pela posição que ocupa até podia ser uma hipótese a ter em conta, mas ficou a descansar no último jogo porque já só contava para prestígio e prize-money;
  • Secretário – a explicação dada para Fernando Mendes serve aqui como uma luva justa…;
  • Capucho – opção claramente errada pela diferença de estatura dos jogadores;
  • Davids – podia ser, num universo alternativo onde também pudesse ser o António Vitorino;
  • Scott Minto – por esta altura andava em Lisboa a exibir a ausência de talento futebolístico no Benfica. a época estava certa, já não foi mau;

 

O próximo, que só vou publicar daqui a algum tempo, é mais complicado que este. Há que enfiar alguma dificuldade nos procedimentos porque a este ritmo a malta nem precisa de pensar…

 

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