Na estante da Porta19 – Nº2

Desta vez trago um livro sobre futebol mas não directamente escrito com a mesma perspectiva do habitual. “Fever Pitch” é da autoria de Nick Hornby, que provavelmente já conhecem como o autor de romances que deram origem a filmes como “High Fidelity” ou “About a Boy”, é um adepto do Arsenal desde a pré-adolescência e usa essa devoção (misturada com uma dose cavalar de loucura) como lanterna que o alumia nos tortuosos caminhos da sua vida, desde a infância até à idade adulta. Só tenho pena que termine a história em 1991, porque gostava de ler o que ele teria para dizer sobre o Wenger…mas mesmo para quem não reconheça muitos dos nomes, torna-se fácil perceber que muitos adeptos se vão identificar com o fã que ele é e com aqueles pequenos maneirismos e tiques que nos são tão comuns. Se virem aqui no blog qualquer texto parecido com algum que ele tenha escrito…não é plágio, é mesmo empatia.

Sugestões de locais para compra:

Shout out para o Paulo Pereira que me tinha sugerido o mesmo livro…um dia depois de eu o ter terminado de ler. De qualquer forma obrigado, rapaz, e os meus parabéns pela escolha!

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Mercado do Dragão actualizado

Só uma pequena dica para quem ainda não reparou: no parte superior direita do site está um link para o “Mercado Verão 2011“, que está a ser permanentemente actualizado com todos os rumores que vão surgindo nos jornais ou por essa internet fora. Decidi não riscar os nomes dos jogadores na secção das “entradas” que já tenham sido contratados por outros clubes (e já há vários, como Nuno Gomes, Onyewu ou Savic) só para manter a lista intacta até 31 de Agosto.

Por isso se quiserem dar uma gargalhada com alguns dos nomes ou simplesmente ver quem está confirmado ou não, é só lá dar um salto! E se virem alguma coisa errada ou ausente, façam favor de me avisar!

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Dragão escondido – Nº5 (RESPOSTA)

Não houve nenhum brincalhão que se lembrasse de amandar uma posta do género: “É o Mielcarski!”. A resposta está abaixo:

 

Desta vez não era muito complicado, tendo em conta a época e a fisionomia do jogador. Diego Ribas da Cunha, internacional brasileiro que chegou ao FC Porto no verão de 2004 para substituir Deco. Saído do Santos onde tinha formado uma dupla de “sonho” com Robinho, fez 49 jogos e apontou 4 golos ao nosso serviço e dois anos depois, com alguma polémica e um rendimento futebolístico muito abaixo do que seria previsível, acabou por sair para o Werder Bremen onde brilhou durante alguns anos, passou pela Juventus e agora joga novamente na Alemanha, no Wolfsburgo. A foto refere-se a um jogo fora contra o Vitória de Guimarães que vencemos por 2-0 com golos de Quaresma e Jorginho. Era um 10, um excelente organizador, criativo e talentoso, que sofreu um pouco durante a passagem pela Invicta com a indefinição em 2004/05 e os rigores tácticos de Adriaanse. Foi mal aproveitado, na minha opinião.

Entre as tentativas que a malta fez para acertar no nome do rapaz:

  • Alenichev – já não fazia parte do plantel, tinha saído no final de 2003/04 para o Spartak Moscovo;
  • Maciel – passou esta temporada emprestado ao União de Leiria;
  • Jorginho – o menino bonito de Adriaanse era a segunda melhor hipótese, mas era mais alto e com a pele mais escura. Vamos poder vê-lo este ano novamente porque foi comprado pelo Rio Ave;
  • Ibson – mais uma boa escolha, era juntamente com Jorginho o jogador mais parecido com Diego no plantel do FC Porto 2005/06;
  • Derlei – também já não fazia parte do plantel, tinha saído no final de 2004/05 para o Dínamo Moscovo;
  • Maniche – o gordo era mais um que já não fazia parte do plantel, tinha saído juntamente com Nuno, Costinha e Maniche (e Thiago Silva, agora titular no Brasil e na altura com idade de júnior) para o Dínamo Moscovo;
  • Sonkaya – ah, que saudades desta besta! Não era ele mas a hipótese era viável porque fazia parte do plantel nesse ano;
  • Ricardo Quaresma – uma das vedetas do plantel naquela época, foi bem aproveitado por Adriaanse (o único treinador – incluindo Mourinho – que o conseguiu pôr a ajudar a defesa) e rendeu muito mais que o rapaz da foto. Não era ele, como é lógico;
  • Lucho González – foi nesse ano que “El Capitán” chegou ao plantel, mas a fisionomia era de facto bem diferente;
  • Helder Postiga – mais um rapaz que estava no plantel e começou a época cheio de força…mas jogou apenas dois jogos e foi “encostado” para a equipa B por Adriaanse depois de se desentenderem. Acabou a época emprestado ao Saint-Etiénne;
  • Tarik Sektioui – só chegou ao FC Porto no verão de 2006, comprado por Adriaanse poucos dias antes do holandês se pôr ao fresco;

 

O pessoal está a ficar bom nisto. Já tenho mais quatro destes na calha mas vou parar durante algum tempo, só para dar tempo à malta para respirar, guardar os arquivos e ficar pronto para a próxima!

 

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Baías e Baronis – FC Porto 7 vs 0 GD Tourizense

 

foto retirada de fcporto.pt

 

Não vi o jogo. Ninguém a não ser a equipa técnica viu. Nem com uma imaginação fantástica poderia reproduzir o que se passou hoje no relvado do Olival, mas pensei nisso. Passou-se-me pela cabeça fazer uns B&Bs todos inventados, com jogadas magníficas, remates fulminantes, cabeceamentos certeiros e defesas acrobáticas. No entanto, possuído por um espírito de decência e para evitar que a malta pensasse que tinha acesso privilegiado a cassetes de video (ainda se usa disso ou agora é tudo em computador? estou a ficar velho…) internas do departamento de futebol do FC Porto, ficam as notas do que deve ter sido um jogo-treino agradável, pelo menos para nós:

 

(+) Sete marcados Que mais há a dizer? É um amigável contra uma equipa dois escalões abaixo. Golos dos novos? Bah, até o Alessandro marcou golos quando cá chegou nos 90s. O que interessa é queimar a gordura e perder a pança, amigos…

(+) Zero sofridos É sempre bom não sofrer golos. E admito mais: qualquer remate que o Tourizense tenha feito à baliza deve ter sido tão perigoso como um leão gordo sem cabeça. O Maniche, vá. Tenho dito, imprimam, siga.

(+) “K”s a marcar Aposto que é um novo recorde nacional, já que nunca uma equipa portuguesa tinha terminado um jogo com tantos golos marcados com jogadores que possuem a letra “K” no seu nome/alcunha. Hulk bisou, Kelvin marcou um e Kléber outro. Se tivermos em conta que James é um katraio e que Maicon continua a ser considerado por uma boa parte dos adeptos portistas como um kamelo, o recorde é pulverizado.


 

(-) Não vi bolha do jogo Parece que o facto do jogo ter sido “à porta fechada” acabou mesmo por impedir que a malta visse o que quer que fosse, nem corridas, nem imagens, nem golos, nem nada. Não me incomoda. E só é um Baroni porque estou com fome de bola. Bola, leia-se “bóla“, não é “bôla“, porque ainda outro dia no Senhor de Matosinhos comprei lá uma bela duma sêmea cheia de chouriço e carne de frango, com muito pouca gordura, impecável para um fim de tarde depois de chegar da praia, antes de enfiar uma saladinha cá dentro e pensar: “sim, sim, agora vou fazer dieta a sério, só mais uma cervejinha porque este calor dá cabo de um gajo!”. Enfim.

 

E…pronto. Portistas, para Marienfeld!

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