Baías e Baronis – FC Porto 1 vs 2 Manchester City

 

O ambiente prometia. Fiz o percurso do costume, carro, Bom Dia, café, “obrigado, vamos ver se corre bem!”, montes de gente em frente ao Café Estádio, como nos bons tempos do antigamente em que subia Fernão de Magalhães a pé a caminho das Antas. A noite, fria mas mais amena que nos últimos tempos, parecia trazer calor para uma atmosfera que se queria tão quente no exterior como na relva. O meu pai, amuleto de sorte em jogos grandes, ao meu lado. Fogo de artifício antes do jogo, tensão nas bancadas, pressão para fora, barrigas para dentro, siga a bola. Primeira parte forte, dinâmica, viva, nervosa, rija, boa. Bom resultado ao intervalo, “agora é aguentar, mais um golinho era bom, se conseguirmos aguentar o reinício, foi pena o Danilo, é empurrá-los para trás e não os deixar ter a bola, o Balotelli é um merdas”. E depois, o golo. E os ídolos azuis e brancos provincianizam-se, tremem, prostram-se, caem. Os passes saem tortos, as desmarcações desaparecem, a disputa dos lances pende para os mancunianos. Braços caídos, olhar em baixo, queixo no chão, calo-me. Não havia mais nada a dizer. Desistimos. Perdemos. Notas abaixo:

 

(+) Fernando Dos poucos que nunca desistiu, mesmo depois da estúpida conjugação de azares que o fez ocupar três posições durante um só jogo. Começou a trinco, onde patrulhou os espaços entre Touré e Silva. Não gosto de o ver com Moutinho ao lado mas funcionou durante 45 minutos e teria funcionado mais se o colega do lado e os outros colegas todos não tivessem abanado de tal maneira com o auto-golo do Palito. Baixou para central, rodou para a lateral direita, e tentou. Tentou sempre, com e sem cabeça, lutou e usou o corpo quando pôde e o anormal do árbitro turco permitiu e quando não o permitia mostrava a indignação dos guerreiros. Não mereceu o resultado.

(+) Maicon Começou muito mal. Muito, mas muito mal. Com hesitações parvas, incongruências posicionais, num regresso a 2010 que me enervou lá no fundo. Com a saída de Danilo voltou à lateral e melhorou. Cresceu perante Clichy e Nasri e não subiu mais porque os dois franceses faziam questão de lançar a grande maioria dos ataques do City e impediam que o nosso careca conseguisse ajudar mais o ataque. Voltou para central depois da saída de Mangala e juntou-se aos colegas no desalento mas foi dos menos maus.

(+) O lance do golo Era tão simples. Hulk, Lucho, Hulk, Varela, golo. Simples. Jogar ao primeiro toque quando a situação o exige traz uma dimensão prática ao futebol que pode ser rendilhado durante 10 minutos antes de uma oportunidade destas aparecer, mas quando surge, é desta maneira que tem de ser tratada. Foi pena não terem conseguido criar mais destas durante o resto do jogo.

(+) A capacidade técnica dos jogadores do Manchester City Um exemplo muito simples do que é talento no futebol moderno foi dado hoje pelo Manchester City no relvado do Dragão, aí pelo meio da segunda parte. Rolando tenta passar uma bola para Maicon, torta, pelo ar, aos saltos, e Maicon roda para Fernando, que trata o esférico como uma granada sem cavilha. A bola salta, fere ao mais pequeno toque, ganha vida e vai parar a De Jong. O holandês, calmamente, coloca-a no piso. Firme, parada. Roda para Touré, que passa de novo a De Jong, Nasri, Silva, Barry, Silva, De Jong, Touré e Lescott e já está do outro lado. Tudo ao primeiro toque, ainda que me possa ter enganado nos jogadores. Perfeito. Não houve uma…UMA vez que tivéssemos conseguido uma peladinha acidental daquele nível durante todo o jogo. Atrevo-me a dizer durante toda a época.

 

(-) A avassaladora angústia do desânimo Depois de uma boa primeira parte esperava-se que a equipa mantivesse o ritmo. Não conseguiu por mérito do City, que pegou na bola e começou a rodá-la entre aquele talento de preto e vermelho a que eles chamam “meio-campo”. As linhas desceram, a pressão desapareceu e os jogadores começaram a duvidar. Num ápice passaram várias imagens rápidas pelos meus olhos. Vi Chipre, vi São Petersburgo, vi Coimbra. Vi a bola longe dos nossos homens, a tremideira a aparecer, a desconfiança, a bola para o ar e o pontapé para a frente. E o golo foi um murro no abdómen. O FC Porto transfigurou-se e transformou-se num humilde subalterno, como um empregado de escritório a quem o chefe manda fazer todas as tarefas que os outros se recusam a fazer. E o pobre coitado lá vai, cabisbaixo, a uma bala do fim. As pernas aguentavam mas a cabeça estava longe, no fundo de um poço sem iluminação, e os nervos subiram de tal forma que deixei de perceber o que se passava. O empate parecia um bom resultado, mas o público pressionava e eles tremiam ainda mais e o segundo golo tornou-se impossível de aguentar. Tristes na bancada e mais tristes no campo, enquanto ouviam os cânticos dos eufóricos bêbedos anglicanos. Dói.

(-) Vitor Pereira e as substituições tardias A equipa estava de rastos e Vitor não mexia. Varela continuava a tentar tapar o flanco sem conseguir e falhava na transição com tão pouca velocidade que fazia uma tartaruga parecer o Usaín Bolt. Hulk brincava em campo, como se ao décimo toque de calcanhar conseguisse finalmente endossar a bola em boas condições para o lateral que nunca lá esteve. E Vitor não mexia. Lucho e Moutinho, cansados, fracos, tristes. James, desaparecido, lento, sem vida. E Vitor não mexia. É uma boa avaliação de um treinador perceber a forma como reage para tentar animar o jogo da sua equipa quando as coisas correm mal. Os loucos gastam as substituições todas aos 20 minutos, como o Oliveira. Os mais loucos esperam até aos 88 minutos como Robson e enfiam um defesa central a jogar na área contrária. Os indecisos, como Vitor Pereira, não querem tomar a iniciativa e esperam com fé inabalável que os zombies que lá estão dentro subitamente ganhem forças de outra dimensão e elevem o nível. E esta elevação acontece uma vez de cinco em cinco anos. A última vez que me lembro de o ver, Lisandro tinha acabado de marcar contra o Schalke. E já foi há uns anos.

 

Saí do estádio contagiado pelos jogadores mas com uma aura negra à volta. Ia como um barril de pólvora forrado a parka a subir a alameda, a disparatar contra os jogadores, a questionar a mentalidade de falhanço, a incongruência do detentor do troféu se colocar em papel secundário perante um novo-rico da bola mundial. Não explodi. Acalmei-me, entrei no carro e desliguei o rádio. Ouvi música. A derrota bateu cá no fundo e a forma como aconteceu foi muito pior que o resultado. Porque não me matava perder um jogo contra o Manchester City com a quantidade de talento que eles tem ao dispôr. O que me incomoda é perder antes de tentar ganhar. E é muito mais doloroso.

26 comentários

  1. Boas Jorge,

    Como já tinha dito antes, este VP é um merdas e se não agirmos a tempo, arriscamos a não ganhar nada importante esta época.

    Se com o AVB levavamos um golo e eu dizia, não esperam pela demora, agora marcam um golo ou sofrem e ficam ali com medo, sem garra.

    CHEGA! Estou farto…

    Abraço,
    João

    1. Parabens a $AD pelos quase 30 milhoes gastos em 2 jogadores que practicamente nao vao jogar esta epoca. So assim se compreende a opcao Pereira. Precisavam de um yes man ao estilo do Fernando Santos ou Jesualdo para fazerem as negociatas em comissoes. Palermas somos nos que vamos ao estadio.

    1. alguém. naquela altura sentia-se que a equipa precisava de qualquer coisa de novo. o cebola em vez do varela, o defour em vez do lucho…tentar abanar a máquina. continuando como estavam…só podia dar no empate ou na derrota. calhou a segunda.

          1. E contratar um PL que pudesse jogar ontem? tinha dado jeito… Enfim… Época para esquecer, depois de uma brilhante… já parece 2004/2005…

  2. Bom dia,

    Ontem dissemos adeus à Liga Europa.
    É quase impossível a reviravolta em Manchester, pois não temos consistência física nem mental para os grandes embates como ontem ficou demonstrado.

    Na primeira parte fomos agressivos e fruto da nossa pressão alta, conseguimos anular algumas pedras basilares de um City que veio borrado ao Dragão, e que só por inépcia nossa levaram a vitória.

    Conseguimos uma vantagem preciosa na primeira parte, embora o City pudesse justificar o empate, pois em duas situações Helton negou o golo aos ingleses.

    Na segunda parte voltamos ao Porto típico desta época.
    Entramos amordaçados pelas alterações tácticas operadas por Mancini, e fruto de dois erros inacreditáveis a este nível por parte de Palito e Moutinho, o City consegue a vitória.

    Foi pena termos deitado tudo a perder.
    Esta época tem sido uma desilusão, e VP poderá ter o lugar em risco após o embate na Luz.

    Os adeptos merecem mais.

    Abraço e boa semana

    Paulo

    1. Bom dia,

      sem dúvida que o intervalo fez mal a esta gente, a equipa jogou bem na primeira parte, vi o jogo com o meu cunhado anti portista e ele dizia que o manchester city não prestava para nada, que não jogavam nada, eu via personalidade, via a equipa a ser mais forte, sem processos muito rápidos ou agilizados mas com Moutinho e FERNANDO a dominarem completamente o meio campo, o Maicon a jogar tranquilamente a defesa direito,faltando apenas maior profundidade ofensiva(acho que o Janko dava jeito para jogar de costas e dar luta no jogo aéreo áquelas bestas de centrais), ou seja, via uma vitória.

      Começava a segunda parte e eu empolgado para ver o que esta me reservava, ontem nem pensei friamente com a emoção de aguentar-mos o jogo como estava e depois mal o menos ao menos o empate, mas começo a interrogar-me o que terá sido dito ao intervalo que metesse medo aos nossos jogadores que estavam a fazer um bom jogo, tornando o Manchester numa qualquer equipa do nosso campeonato, que vem ao dragão com muitas cautelas? Passámos a não ganhar as segundas bolas que na primeira parte eram nossas, passámos a chegar em segundo lugar às bolas perdidas, deixamos de a tentar recuperar logo a bola assim que a perdíamos, começámos a falhar passes atrás de passes, perdemos aquela “arrogâcia” da primeira parte em que eramos os donos da bola. Isto eu não consigo explicar. Não sei se é do treinador? Não sei se aqueles meninos que tantas alegrias nos deram se tornaram convencidos e umas primas-donas? Ou se simplesmente estão mal preparados fisicamente para um jogo intenso? A

      Agora teríamos de nos transcender para passarmos a eliminatória o que me deixa realmente triste mas com uma réstia de esperança até o jogo da segunda mão acabar.

      Abraço.

  3. Foi um Porto de duas faces.

    O da primeira parte, vestido da fato de gala, exibindo os galões de Campeão da Liga Europa, explanando no terreno de jogo um futebol agradável, vistoso, intenso e competente. Só rendeu um golo, também por culpa de um turco que se deve ter esquecido de trazer o apito da Uefa e pediu emprestado, o encarnado da APAF.

    O da segunda parte, envergando a fatiota foleira que vem trajando ao longo de quase toda esta época, praticando um futebol abúlico, trapalhão, inconsistente e pior que isso acumulando erros de palmatória, que em alta competição se pagam caros.

    A par de tudo isto, as dificuldades naturais frente a uma equipa nitidamente superior, por força da qualidade do seu plantel, paga a peso de ouro.

    A eliminatória está perdida e com ela se esfuma a única possibilidade de salvar, de alguma forma, a época.

    O infortúnio quis também marcar presença, afastando talvez até final da época, a grande promessa Danilo.

    Um abraço

  4. Bom dia Jorge,

    ontem, coisa rara, cheguei a tempo de ver o jogo do Porto, jantei em pé enquanto via os jogadores de azul e muito branco (não gosto nada deste equipamento) a trocar a bola com alguma eficácia (com algumas falhas no meio, mas sempre com jogadores a compensar), depois veio a lesão do Danilo que quando ocorreu eu pensei que ia deitar o jogo do Porto abaixo, surpreendentemente isso não aconteceu de forma imediata (já agora, quando se está a assistir um jogador que chora com dores, é de bom tom, não o colocar à frente do banco, psicologicamente não deve fazer muito bem aos colegas do banco), depois veio o nosso golo, ainda pensei “Porra, vamos conseguir”, estávamos a trocar a bola, a fazer boa pressão, o Helton defendia tudo, vamos lá, vamos conseguir :)

    Veio o intervalo…. e um dejá-vu…

    – Será Xanax?
    – Será que descobriram a gravidade da lesão do colega e foram-se abaixo (quanto mt, tinham um colega a quem dedicar uma vitória)?
    – Será o discurso do VP?
    – Será que o balneário é tão confortável que eles adormecem?

    Inicio da 2ª parte, troca de papeis e aquele golo logo aos 10 minutos, porra, p#$a de azar, podia ter batido em qualquer parte do corpo que a bola não subia, mas tinha que ser, a porra do ombro, se o Balotelli empurrou ou não, não sei, mas é mesmo azar… e depois o Helton a protestar com o Palito que para quem já devia estar desanimado não precisava de mais uma ajuda, enfim… mais um golo sofrido de bola parada

    O 2º golo já foi um típico golo do City, rápido, 1º toque, bola sempre para a frente

    Não esperava um grande resultado (como sabes, sou um eterno pessimista), mas esperava que deixassem tudo no campo durante os 90 minutos.

    E agora, 2ª mão, não temos Danilo, não tem o Alvaro Pereira e não temos Mangala, não acredito que este Porto com este treinador contra esta equipa que tenha argumentos para dar a volta a este resultado, principalmente sem uma referência de qualidade no ataque e com a defesa desfalcada (o Fucile dava jeito para esta 2ª mão).

    Para o ano há mais Europa, para mim o pior de tudo e o que mais lamento foi a lesão do puto.

    Fica bem, melhores tempos virão (mas acho que ainda vamos piorar antes de melhorar – lá está o meu lado pessimista a falar)

  5. Creio mesmo que o problema, e o que eu evitei pensar assim, é o VP. Sinceramente acho que ele é melhor técnico que o VB, mas quando é preciso agarrar a equipa, fazê-la acreditar, meter um manco qualquer só para agitar, dar uns valentes berros ou simplesmente (heresia das heresias) mascar uma pastilha elástica de boca aberta e mandar o bafo para cima do bandeirinha…não temos homem! Ele fica a ver a equipa a ir-se. A pensar que se vai bater a umas ameijoas no Cabana, com os amigos todos a darem-lhe os parabens porque não perdeu… Isso é o Espinho e a Sanjoanense amigo, isto é o Porto. Precisamos de ti no relvado, talvez, mas de outro qualquer no banco. É isto…deves-me 6,5€ pela segunda parte de ontem. Paga Vitor!

  6. Falar sobre o jogo de ontem é desnecessário. Foi um jogo à imagem da época, exibição com momentos de brilhantismo e global ao nível de uma equipa de 2ª linha da Liga Europa.

    Há campeonato para lutar? Há, há taça da liga para ganhar? Há, mas tendo em conta o que se viu nesta época, tendo em conta o que acontece nos momentos decisivos, qualquer adepto minimamente realista sabe que a época acabou assim que o City marcou o 2º golo. Acabou, ponto final. Não é pessimismo, é realismo. A equipa do Porto à mínima contrariedade vai abaixo de uma forma inexplicável. Se por algum acaso começamos a perder cedo no Salão de Festas da Luz eu temo pelo que possa acontecer…os 5-0 ainda estão na memória de toda a gente…

    Agora que o Danilo não joga mais esta época e o Mangala não joga nas proximas semanas, que o lucho não aguenta um jogo inteiro e que o Kleber quando entra nem se vê, o que vale, é que o Vítor Pereira disse que depois do mercado de Janeiro o nosso plantel estava muito mais equilibrado.

  7. O que mais gosto do “nosso” Vítor D’Artagnan são as conferências de imprensa. A forma “óbvia” como ele comentou o jogo de ontem (e os outros todos) – “O City na segunda parte baixou as linhas e o nosso jogo ficou à mercê deles” fez-me sentir alguma coisa que não consegui perceber bem o que era: Se uma vontade gigante de dar uma gargalhada, se chorar que nem um menino.
    Vitó! Põe-te a milhas!

  8. (disclaimer: não conheço o VP, nem sou pago para o defender…)

    Viva Jorge,

    O Porto perdeu 2-1 com o líder do campeonato inglês, uma equipa com o orçamento capaz de liquidar o deficit orçamental grego e um plantel que em vez de jogadores de futebol têm armários, sofrendo um auto-golo e duas lesões na defesa.

    Se querermos culpar o VP podemos dizer que ele é um azarento do caraças..

    Num jogo por si só muito complicado era preciso que tudo corresse bem, muito bem, para que existisse esperança de um bom resultado.

    A minha faceta de treinador de bancada continua a não gostar de ver o Moutinho ao lado do Fernando, prefiro o triângulo 1-2, e preferia ter visto a entrada do Djalma para o lugar do Danilo.

    Mas quantos portistas não achavam que o VP ia entrar com uma equipa mais defensiva, que iríamos jogar fechados à espera de um milagre?

    É claro que queremos sempre vencer, ver a equipa a ir para cima dos ingleses, sem os deixar respirar e a meio da segunda parte vimos a bola a queimar…então os pés do Hulk pareciam os do Varela…

    É triste perder, é fo?#%$&, não gosto mas também consigo perceber que ontem o VP não teve culpa, pelo sim pelo não uma viagem a Fátima não fazia mal nenhum…

    Granfr abraço

    1. Concordo inteiramente com o seu comentário. Custou. Mas o que mais custa este ano é toda a gente a achar que o outro – o tal que se pôs a milhas e fugiu – iria ganhar tudo e tal e coisa, e este deu cabo dos jogadores e da equipe e sei lá mais o quê, quando se todos no ano passado tivessem estado com os olhos abertos, em vez de andarem a sonhar com o barcelona, tinham visto que ganhamos muitos jogos – lembro-me bem de sair do estádio a pensar nisso – com a sorte que no ano anterior nunca tínhamos tido ! parece que a malapata voltou… fale-se do que se falar, há que ver que não éramos a tal equipe xpto no ano passado. era wishful thinking. este ano também não somos os trastes que todos querem fazer crer.
      o atlético ganhou com dois golos do radamel. só. porque não há mais nada ali. – mas, ganhou a quem? ao city?

    2. Eu discordo por completo com esta descupabilização do Vitor Pereira… o 1º golo acontece o 2º acontece por culpa exclusiva do treinador…

      Foi ele que não meteu as peças certas nos lugares certos na altura certa. Não posso concluir que não perderiamos na mesma, mas o James foi uma nulidade e jogou o jogo todo… o Lucho e Moutinho rebentaram aos 70 e não entrou logo o Defour porquê?

      Era tão fácil não inventar, mas até assim o VP inventa e começou logo na convocatória a convocar um lateral que não tem a confiança dele e não joga e deixa o nosso lateral com mais experiência fora da convocatória… é triste este VP.

      isto não tinha mesmo nada que saber… saia o Lucho rebentado, metia-se o Defour para dar luta aos novos do MC que foram sendo refrescados, isto aos 70.

      Mais 5 minutos entrava o Djalma para o lugar do James, pois todos já viram que o Kleber não joga um cu nunca! Basta ver o numero de jogadas em que o Janko entrevem na circulação e as que o Kleber o faz para perceber, que algo de muito mal se passa com este PL.

      Meter o Defour aos 88′, tirar o Varela, que era o ala que ajudava a equilibrar e meter ali o Hulk, foi derrota por KO táctico…

  9. Boa tarde FCP,

    Alinho pela opiniao do CRG. O VP é fraco, mas ontem, mesmo com Mourinho, seria dificil travar a equipa mais cara da europa e que já é uma das melhores, dai ir na frente da melhor liga.

    Perante uma época que tem tudo para correr muito mal ao FCP, e vários o assumiram nos comentarios acima, a minha duvida é se trocar de treinador será suficiente para, já no proximo ano, regressar ao periodo de vitorias consecutivas do passado recente.

    Certamente teremos o meu clube a vender 2 jogadores-chave, em principio Gaitan e Javi? (25+15M?) e a utilizar o dinheiro para pagar o que deve e dar oportunidade a quem já lá está (Nelson O, Melgarejo, Airton) e a contratar poucos, a custo zero ou barato como tem feito nos ultimos tempos. E vai manter JJ, um grande treinador, mesmo que trate a nossa lingua com o mesmo carinho com que o vosso ex-capitao tratou o Rodrigo…

    E o FCP? Como é que o FCP vai reforçar o plantel se vai ter de recuperar os investimentos loucos em Danilo e Alex S e sujeitar-se a forte desvalorizaçao do plantel? A saida de Alvaro P é certa, a de Hulk previsivel, 15+35M? E daqui, haverá dinheiro para reforçar seriamente a equipa? Gostava de saber a opiniao portista sobre o assunto, mas tambem podem sempre manda-me bugiar, nao ha azar,
    Abraço e boa sorte na 2a mao

    1. Gaitán vale 25 e o Hulk 35? Hum….
      Javi 15 e Alvaro o mesmo? Hum…

      Com contas à benfica, se calhar o Porto vai passar por dificuldades…mas a ideia que passa todos os anos é essa, não?

      Essa “choradeira” pelo Rodrigo só funciona na “CARAS” e na “Nova Gente”. O tipo cai mal e o único Português em campo é logo crucificado…bah!

      1. Caro Porto CL,

        São valores aproximados, no fim da epoca, podem valer mais ou menos 20% variando com o trajecto das equipas e o papel dos jogadores.
        E analisando as estatisticas dos vários jogadores nao me parece que esteja a ser faccioso, a ver vamos.

        Com o 2º ponto, mesmo que ironico, nao concordo. O FCP, ao contrario do SLB, vem apresentando contas positivas todos os anos, mas perante o que considero uma abordagem louca ao mercado deste ano e as compras por valores exobitantes de Danilo e Alex S e toda a crise instalada na europa, penso que poderá passar por dificuldades suplementares.

        Choradeira por Rodrigo… pois… tens que te explicar melhor, nao percebi como chegaste a essa conclusao, com a unica linha que dediquei ao assunto. Se defendes entradas como a do BA é lá contigo. Eu gosto muito de futebol. E nao percebo o que a jogada teve de futebol. Só isso.

        Cumpts

        1. Não percebeste porque o teu clube é o mesmo do Eusébio. E o “King” não percebe muitas coisas – antes e depois do almoço.

          A “entrada” do Bruno Alves não existe, é um contacto perfeitamente normal entre dois jogadores. O problema é que um deles cai num relvado miserável.

          Achas que o caceteiro do Javi vale 15 milhões e ainda vens para aqui falar em “entradas”. Isto não é “A Bola” online.

  10. OK. Ja esta na altura de fazer Vitor Pereira percber que esta epoca e para si – entao que faca o melhor que sabe – e a proxima e para outro – entao comece a pensar-se em nomes. Aqui em Inglaterra todos gozaram comigo pela atitude defensiva do meu clube em casa, e isso ficou-me atravessado na garganta.

  11. Caro Jorge e comentadores,

    Vi o jogo no computador numa transmissão inglesa. O Paulo tem razão. Os ingleses vieram mesmo borrados. Mesmo ao intervalo o comentário era qualquer coisa como: será que o City vai conseguir não sofrer mais golos. E se se aguentar será que consegue ir ao empate? A única esperança que tinham era do FCP não aguentuar o ritmo durante os 90 minutos.
    Os comentadores, apesar da enorme diferença financeira, falaram sempre com muito respeito, colocando o FCP claramente acima em termos de nível (troféus, rankings, etc).

    Quanto ao jogo, acho que esse medo viu-se também em campo.
    A começar pelo Mancini. Tenho visto diversos jogos e não me lembro
    de ver o City jogar sem o Aguero e sem o Dzeko. Ou um ou outro jogam sempre.
    Penso que as últimas 3 vezes que cá veio perdeu duas e empatou uma. Dois desses jogos eu fiz os 300km para ir ao Dragão.
    Na vitória sobre a Lázio (melhor jogo que já vi. 4-1) e empate com o Inter.

    Desculpem os defensores do VP mas, depois daquela excelente primeira parte, a segunda é um murro no estômago.

    Não o ouvimos ao intervalo, mas não vos parece que terá sido algo (tipicamente) conservador e tacanho? Mais preocupado em aguentar o que conseguiu em vez de pedir mais do mesmo?
    E quando foi (nitidamente) preciso mexer na equipa para abanar e tentar mudar o rumo, o que fez ele? Nada.
    As possibilidades eram várias,como as sugeridas pelo Jorge ou pelo João Gonçalves ou outras.
    Agora achar preferível que o melhor é não fazer nada, é que não dá para perceber. Só vindo de alguém tão inseguro e arrogante que ache que fazer substituições antes dos 80 minutos é poder admitir que não escolheu o melhor onze?

    Admito que o homem possa ter muitas qualidades, mas não me parece mesmo que tenha capacidade para treinar o Porto. Diria que nem um Braga.

    Perdemos e com este jogo perdeu-se, de facto, a época.

    Para mim era pensar já (está bem, pode ser depois da ida à Luz) na próxima época a todos os níveis, treinador incluído. Que venha o Domingos.

    Saudações portistas.
    PELIFE

    1. O outro jogo do Mancini no Dragão foi derrota por 2-0. Também com o Inter.
      Nunca tinha ganho e neste jogo pouco fez para o merecer e não estava especialmente interessado. Pareceu satisfeito com o empate.

      Desculpem mas só mais uma nota: A reacção da equipa à lesão do Danilo foi mesmo muito boa.

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