Baías e Baronis – FC Porto 1 vs 0 Estoril

foto retirada de desporto.sapo.pt

Um pouco à imagem do que se passou no Sábado à noite nesta mesma cidade e neste mesmo estádio, o jogo de hoje será facilmente esquecido pelos adeptos e pelos próprios jogadores. Valeu pela vitória, numa noite fria onde pouco mais de quinze mil decidiram deslocar-se ao Dragão para ver um jogo que…e estou a entediar-me sozinho enquanto escrevo estas palavras, ainda mais do que aconteceu durante o jogo, onde passei noventa minutos a olhar para a televisão enquanto discutia a forma como os jovens jogadores de futebol são diferentes do que eram aqui há uns anos porque o mundo é diferente, as solicitações são diferentes e a forma de encarar a vida também parece ser…diferente. Ganhámos o segundo jogo e falta empatar em casa com o Setúbal para conseguir passar à próxima fase. Não é mau. Notas abaixo:

 

(+) Álvaro Pereira O que ele correu, minha gente. Para quem não viu o jogo, basta saber que Álvaro andou por todo o campo (até apareceu a extremo direito depois de uma diagonal “à Palito”…) e esteve mais vezes em destaque na área que Kleber. Não chega? Furou consecutivamente a defesa do Estoril, rematou à baliza, cruzou montes de vezes para os ineptos centro-avançados do FC Porto, tanto o autêntico como os improvisados, e foi o principal impulsionador das jogadas de ataque da equipa. Está em boa forma e volta a ser um dos jogadores essenciais do FC Porto nesta época.

(+) Varela Depois de uma primeira parte fraquin…ao seu nível para este ano, esteve muito bem na segunda parte e não só por ter marcado o golo da vitória. Andou muito mexido, sempre dinâmico e interventivo, vinha buscar bolas atrás, surgia no meio para as tabelas, aparecia no flanco a apoiar Álvaro e…preparem-se…correu! Sim, o Silvestre correu muito hoje! Não pode ser bom sinal salientar isto num jogador, mas a verdade é que este Varela que hoje vi a jogar era o Varela que devia ter aparecido desde o início da época em vez do trambolho com o 17 nas costas que se auto-excluía dos planos do treinador porque a produtividade era tão baixa que palavra que cheguei a pensar que tínhamos ido buscar o avô do N’tsunda para dar uma perninha. Ou quatro, porque o andarilho também conta. Enfim, o tempo dirá se temos o moço de volta…

(+) Maicon Fez o que pôde e nada mais lhe é pedido tendo em conta alguma pressão que estará a sofrer. Vendo a saída de Fucile, a consistente ausência de Sapunaru e a presença/não-presença de Danilo, Maicon continua a aguentar a posição de defesa-direito com as limitações que lhe são reconhecidas mas sempre a tentar o possível para fazer um pouco melhor do que todos estão à espera que consiga. Sobe no terreno, tenta o cruzamento, procura o remate quando está enquadrado, corta fácil e joga simples. Não lhe exijo mais porque sei que não sabe mais. Se alguém tem “culpa” do fraco rendimento do nosso flanco direito, é Vitor Pereira. Mas até agora não temos estado piores do que estávamos aqui há uns meses, por isso o treinador tem os números do seu lado…

 

(-) Kleber A culpa do fraco rendimento de Kleber divide-se em três vias: direcção, adeptos e ele próprio. A primeira porque apostou quase tudo num jogador que não mostra maturidade (ou qualidade prática, bem diferente da teórica) para ser opção natural numa equipa como o FC Porto; os adeptos, porque o pressionam e o deixam nervoso; ele, porque se deixa enervar. E hoje foi mais um exemplo da incapacidade de Kleber dar a volta a uma situação complicada para ele e ainda mais para a equipa (em último caso para o clube), que depende dele para fazer com que a estratégia de jogo funcione na sua forma mais eficiente. Kleber esteve quase sempre mal, com remates fracos, lentidão no arranque a ataque à bola, pouca intensidade no contacto e uma enervante falta de discernimento táctico que me pôs a pensar: “O que será que este rapaz conseguiu mostrar no início de época e que levou a que não houvesse qualquer avanço no mercado para evitar que ele fosse a nossa opção mais valiosa no centro do ataque?!”. Não sei, mas neste momento não tenho confiança em ver Kleber na frente sem ter um Hulk ao lado. E se houvesse dois Hulks ou até Hulk e meio…bem, aí haveria mesmo zero Klebers.

 

A competição é tão desprovida de interesse que a ânsia de a vencer parece ter, no meu caso, ficado nas outras calças. Não me consigo empolgar com esta prova e ainda me diz menos que a Taça de Portugal que já de si não serve minimamente como prémio de consolação para uma não-vitória no campeonato. Não sou gajo de gostos caros, mas depois da Liga ou de uma qualquer competição europeia (Champions primeiro, o resto depois) estas Taças lusas vêm bastante atrás. Só não vem atrás de um Real-Barça porque jogou o FC Porto. E isso é que ninguém me tira, porque os outros posso ver quando eu quiser. O FC Porto vejo quando me deixam e já acontece poucas vezes, por muito que joguem bem ou mal. Fica o meu sincero reconhecimento aos quinze mil que lá estiveram.

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Ouve lá ó Mister – Estoril


Amigo Vítor,

É uma verdade tão verdadeira como dizer que a Torre dos Clérigos é alta: o FC Porto está a jogar malzinho. E enquanto que alguns podem olhar para os Clérigos ao lado da Burj Khalifa e dizer: “Bah, aquilo parece um dildinho comparada com a dos árabes”, a verdade é que não deixa de ser alta. E estabeleço um largo paralelismo para a nossa equipa quando digo que apesar de não ser assustadoramente mau (Octávio-mau ou Couceiro-mau), também não é bom. Mas há uma coisa que não me escapa porque eu não sou como o oceano Pacífico e tenho memória: por esta altura aqui há um ano, as exibições não eram melhores. Estávamos a navegar em águas bem mais calmas, ainda estávamos em todas as competições mas o futebol era…meh.

Mas é isso que temos de continuar a fazer. Ganhar. Porque a moral dos adeptos só se conquista com vitórias e apesar da malta estar renitente, aposto que a parte mais difícil já lá vai. É preciso continuar a construir, a melhorar, a criar mais e melhor para entusiasmar o povo portista. Está nas tuas mãos motivar os rapazes para este jogo que pode ser dos mais fáceis que vamos ter este ano…ou não. Cuidado que os fulanos de amarelo e azul estão no cume da Orangina e prontos para preparar a subida, o que só pode querer dizer que não são mais fracos que os últimos do nosso campeonato, por isso não há que fraquejar e toca a despachar o jogo com inteligência e arrumar logo com a Taça da Liga para os poderes descansar no último jogo contra o Setúbal.

Já sei que tens de mudar um bocado o onze, mas não inventes muito. Bracali na baliza, Mangala na defesa e Kleber no ataque, tudo bem. Mas muito mais que isso é um exagero nesta altura. E se o Danilo puder jogar, deixa-o começar no banco. O rapaz tem de começar devagarinho.

Sou quem sabes,
Jorge

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Baías e Baronis – Paços de Ferreira 1 vs 2 FC Porto

A Mata Real estava fria, húmida e escorregadia, como um pneu careca deixado ao relento em Mirandela. Ainda assim, com uma estranha percentagem de cabelos recentemente aparados, os nossos rapazes bateram-se contra uma das piores equipas do campeonato com vontade de ganhar e de viver mais um dia na única competição profissional de futebol em Portugal que ainda não conquistamos. Podemos alhear-nos da luta pela Taça da Liga, mas se continuarmos a enfrentar os jogos da forma que fizemos hoje à noite em Paços, não há motivo para não conseguirmos pelo menos chegar até às meias-finais e quem sabe dar de novo um saltinho até ao Algarve com a esperança de poder trazer o bicho para o novo museu. Alguns pontos fracos mas uma larga maioria de notas positivas, num jogo que durante largos períodos me fez lembrar algumas partidas das épocas de Jesualdo: alguma atrapalhação, transições rápidas e a tentativa de chegar mais depressa do que era necessário a um patamar de segurança. Enfim, vencemos e bem. Vamos às últimas notas de 2011:

 

(+) Cristian Rodriguez Esforçadíssimo o nosso Cebola hoje à noite, marcou o primeiro golo com alguma sorte mas tentou todo o jogo ajudar a equipa e acabou por ser bastante mais produtivo do que é habitual. Continua a ser dos poucos extremos que não consegue passar pelo lateral que enfrenta (está quase na fronteira da desonestidade intelectual fazer esta comparação, mas notam a diferença para Hulk?…) mas hoje compensou com um jogo mais prático, mais eficaz e acima de tudo menos trapalhão.

(+) Djalma Começa a ser uma boa opção para o lugar que tem vindo a ocupar, especialmente pela versatilidade que permite ao treinador fazer uma aposta de ataque com a saída de Maicon (pela segunda vez consecutiva) e a passagem do angolano para a lateral direita, a fazer lembrar uma espécie de Duda (o que vendemos ao Boavista) a correr pelo flanco. Nunca desiste e apesar de dizer que é trapalhão é um claro nivelamento por baixo, a verdade é que por vezes dá jeito ter um rapaz destes no plantel, que dá sempre o litro e que força a que o lateral fique retraído com receio da flecha lhe passar ao lado. É, para tirar quaisquer dúvidas, o nosso Mariano Africano.

(+) Alex Sandro Já gostei mais do puto, apesar de ainda ter bastante a aprender. Excelente tecnicamente, sobe muito menos que Álvaro mas fá-lo com a bola controlada com os dois pés inclusivamente (oh Deus) para o centro do terreno sem a perder, algo estranhíssimo de ver num lateral esquerdo do FC Porto desde os tempos de Rui Jorge. Precisa de trabalhar nos cruzamentos mas nota-se que há ali talento, resta saber se vai continuar a jogar apenas nos jogos das Taç…perdão, esqueci-me que já fomos à vida na outra…da Taça da Liga ou se o vamos ver mais vezes como titular no campeonato.

 

(-) A insistência na bola rápida Não há portista que resista à quantidade de passes alados que foram parar à bancada hoje à noite. Ainda por cima sem qualquer necessidade, porque o jogador que optava pelo ataque aéreo lateral, fosse Otamendi, Mangala, Belluschi, Maicon ou outro, tinha melhores possibilidades de sucesso num passe curto, mas escolhia quase sempre uma bomba para lançamento a favor do Paços. Sei que os nossos não jogam de azul-e-grená e não são patrocinados pela Qatar Foundation. É verdade que aquele jogo de toca e roda não é para todos, mas preocupa-me perceber que apesar de haver uma atitude trabalhadora porém tranquila, a opção acaba por ser a bola pelo ar um número absurdo de vezes quando os passes simples são a maneira mais indicada para manter o jogo controlado e a bola longe do adversário. E ainda assim acabamos com 57% de posse de bola…

(-) Varela Onde está o Varela lutador que não desistia de uma bola quando cá chegou no Verão de 2009? Não faço ideia, mas o número 17 que hoje em dia se passeia pelo relvado não é o mesmo rapaz. Lento, sem alma, sem aquela vivacidade que me enfeitiçou desde que cá chegou e que tem vindo a perder há muitos meses. Seja por motivos pessoais, lesões, opções técnicas ou simplesmente por desmotivação, a verdade é que em qualquer posição que Varela jogue não parece neste momento conseguir render um mínimo exigível para ser opção para qualquer treinador e num ano em que Portugal vai jogar a fase final do Campeonato da Europa, Varela tem de subir a produção em grande escala para voltar a ser escolhido por Paulo Bento. Palpita-me que é um jogador que pode vir a ser emprestado em Janeiro para jogar com regularidade.

(-) Kleber As palavras “Luta, Kleber!!!” saíram da minha boca vezes demais e com a maior das facilidades. O rapaz pareceu sempre estar no sítio errado no momento errado e esteve tão ausente do jogo que pensei durante alguns minutos que estava lesionado e a ser assistido fora do campo. Pobre no controlo de bola e na movimentação, foi na lentidão das suas acções e na forma como demorava a pressionar guarda-redes ou defesas contrários que mais me desiludiu. Temos de decidir de uma vez por todas se chegará optar por ele a titular num tipo de jogos destes em que o meio-campo está remendado (com Varela a jogar como médio volante nunca mais, por favor), porque não é Lisandro nem Jardel. Nem sequer chega a ser um Farías. Neste momento, se as bolas não lhe chegarem direitinhas e só seja preciso encostar para a baliza…não consegue fazer muito mais.

 

Com maior ou menor dificuldade, lá levamos a água ao proverbial moínho e limpamos o jogo teoricamente mais difícil desta fase da Taça da Liga. Tive alguma pena de não ter visto Iturbe ou até Vion e Tiago Ferreira, mas a postura de Vitor Pereira, apesar da substituição de Souza por Fernando ser claramente conservadora, mostra que até numa competição que estamos ostensivamente a aproveitar para rotação de jogadores, o resultado é que manda, os pontos é que imperam. Fomos honestos e trabalhadores e saímos de Paços com a vitória e estamos bem lançados para vencer o grupo e seguir em frente. Será este ano que conseguimos vencer o caneco? Lá para Fevereiro voltamos a falar…

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Ouve lá ó Mister – Paços de Ferreira


Amigo Vítor,

É a última vez que falo contigo este ano. Ou falo “para” ti, já que ainda não me respondeste a não ser no campo, o que já não me parece mau de todo. Ainda assim, esta minha oratória termina aqui no que diz respeito a 2011 e só regressa no ano em que os Maias dizem que o Mundo acaba, com lagos de enxofre, forquilhas em brasa, campeonatos ganhos pelo Benfica e o João Gabriel de tanga a dançar o créu. Sinais iminentes do apocalipse, portanto. De qualquer forma pró ano voltamos a esta brincadeira. Até lá, faltam mais noventa minutos de bola.

Já reparei que fizeste umas escolhas engraçadas nos convocados. Não posso dizer que discorde a 100%, pelo contrário, acho muito bem que tragas os putos para jogar nestas competições menos importantes e lhes dês minutos, só assim é que dá para começar a perceber se temos ali diamantes em bruto ou se só são simplesmente brutos. O Tiago Ferreira já o vi no Mundial e gostei imenso, já o Kadu é difícil que jogue mais do que fez contra o Pêro Pinheiro, aposto. E o Vion? Que bela surpresa!!! Admito que fiquei surpreendido por chamares a catraiada porque acho mesmo que até chegarem as equipas B, esta é a melhor forma de lhes dar minutos. Ainda que seja contra uma equipa de caceteiros que está no último lugar do campeonato. Mas nunca fiando…

E esta…esta falta-nos no futuro museu. Quanto mais não seja para podermos dizer: “Taça da Liga? Já há.”. E nunca mais se falava nisso. Enfim, tu é que sabes, espero que o jogo seja porreiro, que ganhemos e que passes um excelente Natal. E apanha uma rosca no Reveillon, tu mereces!

Sou quem sabes,
Jorge

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Baías e Baronis – Gil Vicente vs FC Porto

Foto retirada de desporto.sapo.pt

Se analisarmos o jogo pelo jogo, pelo espectáculo de futebol que se praticou hoje no Estádio Cidade de Barcelos, a jogatana foi interessante. Uma equipa de uma divisão inferior conseguiu submeter o líder do campeonato do nível superior a um empate que foi pouco mais que infeliz. A nossa equipa, teoricamente mais forte, não conseguiu impôr o futebol que deveria ser mais forte, mais prático, numa palavra: melhor. Não conseguiu. O pior é que tentou. E o simples facto de o ter feito, de ter atirado o que tinha para cima do adversário na busca da vitória e essa mesma vitória não ter sido alcançada é motivo para preocupação. Notas abaixo:

(+) A genial assistência de Guarín É um momento para ver e rever. Quando Guarín recebe a bola no centro, pronto para rebentar uma bojarda colombiana daquelas que metade das vezes vai acertar num pano da claque e o resto das vezes acerta no interior das redes…eis senão quando Fredy, o nosso Fredy, apercebe-se que Rafa está à sua esquerda e coloca-lhe a bola limpinha e prontinha para marcar um bom golo. Foi um momento mágico, uma inspiração momentânea que faz do futebol o melhor desporto do mundo. Parabéns, Guarín!

(+) Rafa (a marcar)  Segundo golo pelo FC Porto, segundo golo na Taça da Liga. Sobe bem e parece estar muito mais motivado para surgir no ataque em apoio ao extremo à sua frente e o facto de surgir na área em posição de remate faz dele um elemento útil até ao final da época, especialmente quando foi pré-convocado por Paulo Bento para a Selecção. Ah, esperem, a época de Emídio Rafael terminou hoje em Barcelos. Porra.

(+) Sereno  É difícil escolher um bom elemento no jogo de hoje. Tendo em conta o meu histórico de críticas ao rapaz, é ainda mais complicado conseguir dizer bem dele, mas é merecido. Foi dos poucos que tentou remar para a frente com garra suficiente para investir pelo flanco dele (pelo esquerdo na primeira parte, no direito na segunda) e arriscar o que era preciso para arrastar o jogo para o meio-campo do Gil Vicente. Não foi muito produtivo mas gostei de o ver a tentar.

(-) A lesão de Rafa  Desde o Alverca vs FC Porto que não via uma lesão tão grave a resultar de um lance tão inocente. Quando vi Anderson a ser ceifado por Katsouranis, percebi que tinha sido grave. Quando vi Jorge Costa a tentar torcer-se para acompanhar Owen num FC Porto vs Liverpool, reparei na gravidade da torsão do joelho. Hoje, quando Rafa “dobrou” o pé, o meu cunhado só olhou e disse: “ei. foda-se.” Chegou para perceber. Custou ver e deve ter custado muito mais ao rapaz. As melhoras, puto.

(-) Passividade  A infeliz lesão que sofreu não o salva da crítica. O segundo golo do Gil é culpa quase completa da passividade da defesa. Desde Maicon até Rafa, passando por um meio-campo que deveria ter mais consciência da equipa que lhes dá a oportunidade de ostentar as suas cores, toda a equipa mostrou uma passividade que não se pode admitir ao nível que estamos. Compreendo Villas-Boas quando faz alinhar uma equipa secundária, mas como Jesualdo contra o Fátima, apesar do resultado deste não interessar quando comparado com o outro, continuo a achar que as segundas escolhas só se conseguem integrar na equipa quando introduzidos em pequenas quantidades e não em granel à força. O que me custa mais é ver que há esforço mas não há talento. E isso ainda me preocupa mais.

(-) Frente de ataque inoperante  Creio que a partir deste jogo não haverá mais ninguém que diga que é melhor jogar com Walter ao meio em vez de adaptar Hulk à posição de ponta-de-lança. Walter e os esforçados mas pouco produtivos Rodríguez e Mariano nunca conseguiram mostrar o porquê de serem elementos do plantel do (que esperamos vir a ser) futuro campeão nacional. Fracos, ineficazes, parvos, sem chama, sem talento. Mau demais.

Perdemos, pelo quarto ano consecutivo, a oportunidade de vencer a Taça da Liga. Desde o Fátima, passando pelo Sporting e pelo Benfica, foram quatro troféus que desperdiçámos e que nos atrasam na estatística desta competição. Se nenhum portista prima pelo amor a esta Taça, ninguém desdenharia um triunfo na mesma, por muito que a menosprezem quando perdemos. Não foi para este ano. Será para o próximo! Agora…venha a outra Taça. Para lá do troféu, o que conta na meia-final que aí vem é o prestígio mesmo.

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