Baías e Baronis – Nacional vs FCP


(foto retirada do blog Carrega Porto)

Foi um jogo fácil demais, em grande parte causado pela expulsão (justa) do jogador do Nacional, que teve a pior estreia possível na Liga. Conseguimos jogar bastante bem, particularmente do meio-campo para a frente, com Álvaro e Varela a rasgar as alas, Micael a orientar o meio-campo com qualidade e Falcao a mostrar o porquê de ser o melhor avançado do FC Porto. Gostei, e teria gostado mais se tivesse acontecido contra 11. Vamos a notas:

BAÍAS
(+) Álvaro estava como queria. Raramente teve de defender, apanhou um corredor enorme e desimpedido pela frente e não se fez rogado. Zarpou por ali fora como um cavalo de competição, fez duas assistências perfeitas para Falcao concretizar e foi o principal impulsionador do nosso ataque, sempre com velocidade alta e bom domínio de bola. Está a ser um dos melhores jogadores do plantel este ano.
(+) Varela também esteve bem, a tentar sempre que possível a linha, baralhando os defesas do Nacional que, valha a verdade, não são grande coisa. Foi incisivo, marcou por duas vezes, com um penalty idêntico aos que tinha marcado ao Belenenses e uma correria depois de passe de Micael que acabou no nosso quarto golo. Continua um pouco trapalhão mas compensa com esforço e produtividade…ouviste, Mariano? (ver abaixo)
(+) Ruben Micael (ainda não decidi se lhe chamo Ruben, Micael ou os dois juntos) está a tentar provar que a sua contratação foi acertada, e se continuar a jogar ao ritmo que o fez ontem, será uma tarefa fácil. Sempre que tinha a bola criava perigo, fosse com passes a rasgar as defesas ou com rotações simples para o flanco, trouxe uma clarividência que este ano ainda não tinha visto. Palavra que por vezes parecia que Lucho ainda estava a jogar, tal era a diferença do seu toque de bola para os outros que lá costumam andar. Gostei de ver o empenho, o esforço e a qualidade. Só foi pena ter levado tanta pancada dos seus ex-colegas que teve de sair tocado e sem conseguir marcar o golo que merecia.
(+) Falcao está em forma de novo, e marca duas vezes em trabalho puro de ponta-de-lança, sempre bem municiado por Álvaro Pereira. Continua a trabalhar imenso como pivot, a reter a bola à espera que os médios ofensivos (finalmente dois!) apareçam para rematar. Que continue assim na terça-feira!!!
BARONIS
(-) Mariano, mais uma vez, foi uma nulidade. Quase sempre que teve a bola nos pés acabou por estragar jogadas da equipa e perder a bola, ou então passar a bola com força a mais e o destino era o mesmo, bola perdida. Foi fraco demais para uma das primeiras opções alternativas, e questiono-me o porquê de termos emprestado Candeias e Ukra quando este rapaz, sinceramente, não dá uma para a caixa. Pelo lado positivo, quando Rodríguez saiu lesionado e Mariano entrou para o seu lugar, Varela trocou para o lado esquerdo onde conseguiu criar ainda mais perigo para o ataque. Sem querer estiveste bem, Mariano!
(-) A caça ao Ruben que se verificou ontem foi absurda. Manuel Machado veio no fim do jogo reclamar do penalty que Fucile teria cometido (admito que sim) e da excessiva e não-punida agressividade de Fernando. E o que dizer de Leandro Salino e Luíz Alberto, que sempre que se aproximavam de Ruben tentavam acertar-lhe como um puto furioso faz a caixotes do lixo? Não compreendo como Xistra deixou aquilo andar e andar sem chamar os jogadores do Nacional à razão.
(-) Fernando continua a rejuvenescer pelos piores motivos. Reclama demais e anda a varrer jogadores pelo campo quando não deve. Está a ter sorte por não levar mais cartões em alguns jogos e tem de ter mais calma.
Enquanto o jogo estava em igualdade numérica de jogadores, houve igualdade no marcador e também em termos de qualidade de futebol. Estávamos por cima mas nada faria prever o resultado final. Apesar da “sorte” do jogo nos ter favorecido, conseguimos estabilizar processos e mostrar que também podemos fazer coisas bonitas, tão longe este ano das nossas exibições. Vamos ver se continuamos a onda na 3ª feira, no Dragão, contra o Sporting. Eu vou lá estar!
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E mais uma do Kleber!


A história completa do Kleber, aparentemente contada pelo seu empresário, Giusepi Dioguardi.

A ler no blog do Chico Maia, jornalista desportivo brasileiro, retirado de uma entrevista que Dioguardi deu a Cosme Rímoli, compatriota e colega de profissão.
Para vossa conveniência: Parte I, Parte II, Parte III e Parte IV.
Arruaceiro ou apenas um pouco infantil? A resposta segue de azul-e-branco, nos próximos tempos…
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Kleber no FC Porto, adios Farías!


Gaita…um gajo sai da repartição para ir almoçar e o mundo parece nos eixos…quando regressa, o clube acaba de gastar mais de um milhão de contos e despachar um dos activos mais sobre-valorizados do plantel (que até se falava poder renovar nos próximos tempos) em troca por um avançado brasileiro de 26 anos que poderá ou não ser titular.

Como em todas as contratações, tanto no mercado de Verão como no de Inverno…espero para ver. Uma coisa é certa: Kleber vai ter de chegar, ver e vencer. A pressão é muita e os resultados terão de chegar depressa.
Quanto a Farías, marcou muitos golos mas nunca convenceu os adeptos. Boa sorte para o futuro, Tecla!
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