Leitura para um sábado tranquilo

Audespois da parvoíce do mercado de transferências, o fim-de-semana sem jogo do FC Porto é mais um deserto de futebol, por muito que os jogos das Selecções tenham um mínimo de interesse competitivo. Entretanto ficam alguns linques para o pessoal se ir entretendo:

  • “Aquela” jogada de Kleber na Supertaça é sintomática da pressão que o rapaz vai sentido, como se percebe neste artigo do Lateral Esquerdo;
  • Mário Fernando sobre o mercado e sobre o Carvalho-gate, no Jogo Jogado;
  • O Transfer Deadline Day seguido pelo Guardian é uma festa de especulação, desinformação e tabloidismo. Ver aqui: Parte 1, Parte 2 e Parte 3;
  • E para fazerem as contas, o TransferMarkt resume TODOS os nomes do mercado Português e não só;
  • Porque não optar por um esquema táctico deste género? Porque não somos o Barcelona, como ficou evidente no Mónaco. Ainda assim vale a pena ler: Paradigma Guardiola;
  • Os rapazes do Left back in the changing room abordam a temática do desaparecimento de duplas ofensivas (curiosamente como eu fiz aqui há uns dias, mas com mais nível);
  • Provando que “a conversar é que a gente se entende”, saúdo o regresso de João Paulo Meneses, jornalista da TSF e um dos bloggers mais interessados na contínua melhoria e evolução do seu clube, no Reis do Ave;
  • Reflexões sobre a globalização do futebol extraploadas do fenómeno Barcelona, no In Bed With Maradona;
  • O histórico When Saturday Comes dá a sua opinião sobre o evidente declínio do futebol escocês, particularmente depois da eliminação de Rangers, Celtic, Dundee United e Hearts nas elimninatórias europeias;
  • E se vos apetecer esquecer o futebol e ouvir boa música com a voz sempre agradável do grande Portista que é o Álvaro Costa, dêem um saltinho à secção de podcasts do Bons Rapazes;
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Leitura para um sábado tranquilo

No fim-de-semana que agora se apresenta há imensas actividades que podem fazer e aposto que poucas incluem ler textos em blogs mais ou menos obscuros. Ainda assim, insisto:

  • Simples, simples. Xavi e a importância do número 10, do pensador do jogo, no FutebolPortugal;
  • A frustração da compra de Carroll pelo Liverpool no genialmente titulado: “Why Andy Carroll is the new Emile Heskey and why I hate them both“. You got it, é do Surreal Football.
  • O olhar de Armando Pinto sobre o passado museológico do FC Porto na biblioteca online que é o Lôngara;
  • Jonathan Wilson revê a carreira vitoriosa do Uruguai na Copa América;
  • Os donos do jogo: Figger, Mendes et al, no Placar (obrigado pelo heads-up, reinemargot!);
  • Uma análise parecida com a minha (ver Pipos e Yeros) sobre a política de formação do Arsenal, no Arseblog;
  • Para quem nunca viu ou já não se lembra, uma compilação de Teófilo “El Nene” Cubillas, cortesia do Left Back in the Changing Room;
  • Uma entrevista do nosso jovem talento colombiano: James Rodríguez no ElEspectador;
  • O melhor onze da Copa América sob a análise táctica do Zonal Marking;
  • Extra-futebol…nada mais há a dizer: The Oatmeal.
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Mil postas

Aqui há alguns dias atingi uma marca interessante: mil posts.

Não quero começar a discorrer como sei que por vezes tenho a tendência de fazer, mas há várias coisas que gostava de partilhar convosco para marcar a data. Foram mil posts muito diversos, com prosa e poesia, reportagens fotográficas e conversas intelectuais, insultos variados e análises tácticas. É curioso perceber que a forma como tenho encarado o blog é diferente do que fiz no início, porque todos os homens vão mudando de opinião ao longo da sua vida e eu não sou excepção a essa bela regra, e quando olho para o que escrevi em Maio de 2009 e reparo no tipo de textos que agora saem do choque desenfreado dos meus remanescentes neurónios, reparo na diferença no estilo e na atitude.

Apesar do site ter muitas categorias, algumas das quais são os pontos mais mediáticos e mais conhecidos (Baías e Baronis e Ouve lá, ó Mister à cabeça, responsáveis por mais de 25% do total dos posts), gostava de puxar a brasa à minha sardinha e de salientar três posts que me são muito queridos: “Ode a Mariano“, “Rui Moreira ou a nobre arte de mandar pró caralho” e “E começam as imbecilidades“. O primeiro porque é um poema e como nunca fui dado ao estilo, surpreendi-me quando vi que tinha ficado engraçado; o segundo porque aborda a temática da imprensa e da defesa dos valores Portistas para o exterior, algo que me interessa muito; e o terceiro, porque gosto de pensar que me coloca ao nível dos adeptos que pensam pela própria cabeça. Se ainda não conhecessem o Porta19 e me pedissem alguns posts para recomendar, era estes que escolhia. Se não concordarem, eu compreendo.

A nível pessoal tem sido uma viagem curiosa. Tem servido para alimentar um ego que nunca foi muito grande, ajudou a retirar ainda mais horas de sono às poucas que já são entregues à almofada, criou uma certa atmosfera de nano-celebridade à minha volta ao ponto do meu próprio chefe se referir a mim como “Porta19”, o que já aconteceu várias vezes, possibilitou o contacto pessoal com muitos e bons portistas, desde malta de outros blogs portistas – Bibó Porto, Carago!, Dragão até à Morte, Reflexão Portista, A Mística Azul e Branca, Mística do Dragão, Revolta Azul e Branca, Dragão Crónico, Tomo II, entre outros – e também criou condições muito especiais para que fosse conhecendo outras pessoas à distância mas com quem parece ter-se criado um elo curioso ao longo destes vinte e tal meses de vida nova: os habituées dos comentários, pessoal interessado e opinativo, que já levou a salutares trocas de ideias sobre muitos posts que escrevi – João Amorim, Ana Luísa, Reine Margot, Manuel Vila Pouca, André Oliveira, penta1975, José Correia, Armando Pinto, Dragão dos Diabos, Ferrone, Fleming, The Blue One, P.Ungaro, Azul Dragão, Paulo Pereira, Romeu Silva, Nelson Machado, Vila, Paulo, Sergio, Hintze, joshua, hmocc, The Blue Factory of Dreams, só para citar alguns dos mais participativos, e até alguns adversários – Paulo, José Luís Carriço, Luís Rosário, Marcelo Silva e muitos outros que contribuiram sempre para bom diálogo e discussão acesa mas inteligente. Não é suposto ser um concurso de popularidade nem um discurso de agradecimento dos Óscares, mas se virem que o vosso nome não está ali e acharem que merecia um heads-up, estão à vontade para me insultar. Um gajo não se pode lembrar de tudo mas se me esqueci, mea culpa.

Acima de tudo, esta brincadeira tornou-se parte integrante da minha vida e permitiu-me evoluir como portista e como pessoa. Obrigado a todos pelo vosso contributo, pelos comentários, pelas visitas e pelas palavras de incentivo. Espero contar convosco para os próximos mil.

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