Billy Drunkensteiner. Ou parecido.

Não é um post sobre a nossa temporada.

Apenas uma curta mensagem para dar os parabéns ao Sporting. Nenhum outro clube conseguiria arranjar um reforço com um nome digno de fazer parte de uma lista de pseudónimos para generais alemães fugidos para a Argentina depois da 2ª Guerra.

Ricky Van Wolfswinkel.

Alguém consegue melhor? Johnny De Granderdicker? Timmy O’Beinsdorfer? Jackie St.Germungenmaier?

Nem sei se o gajo vale alguma coisa, mas o que é certo é que o nome está aqui para ficar. Sai, Givanildo. Adeus, Kepler. Chegou o Wolfswinkel.

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Baías e Baronis 2010/2011 – Rolando

Época: A melhor época de Rolando até agora. Foi o elemento mais estável no centro da defesa, à volta do qual orbitaram Otamendi e Maicon. É estranho escrever estas palavras, porque continuo a achar que Rolando joga bem quando tem um central melhor ao lado, como acontecia com Bruno Alves, mas acaba por não ser o líder que pretendemos quando é o elemento sénior naquela zona. No entanto foi um dos jogadores mais simplificadores na defesa portista, inventou menos que os colegas e marcou vários golos importantes. Pode sair, pode ficar, mas o que é certo é que evoluiu bem esta temporada.

Momento: A Supertaça. Abriu o marcador e pôs Cardozo a pensar que mais valia ter ficado no Paraguai umas semaninhas de férias extra.

Nota final 2010/2011:

BAÍA

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Baías e Baronis 2010/2011 – Otamendi

Época: O rapaz parece bipolar. Se há alturas em que anda como um doente a raspar tudo o que vir de verde com riscas brancas (e não estou a falar do Sporting), por vezes tem hesitações que custam bolas perigosas e coloca em risco os colegas da defesa. Sai muito bem com a bola nos pés mas o passe não é a sua melhor valência. Tem potencial para ser líder, precisa de estabilizar o jogo, acalmar um pouco os ânimos e melhorar na coordenação defensiva.

Momento: Em Braga…num jogo complicado…sem Falcao…este fulano enfia dois grandes golos e põe o povo louco. Tinha valido a pena só por isso.

Nota final 2010/2011:

BAÍA

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Baías e Baronis 2010/2011 – Maicon

 

foto retirada de fcporto.pt

Época: Uma temporada de altos e baixos. Começou muito bem a emparelhar com Rolando, a limpar as falhas que ia tendo com sentido prático e bom posicionamento. Até que Otamendi começou a mostrar o que sabia e deixou Maicon numa situação instável para continuar a ser titular. Quem já o viu a jogar ao vivo sabe perfeitamente do que falo: Maicon parece nervoso, sempre nervoso e pode estar a fazer um excelente jogo…mas à primeira falha está o caldo entornado e começa numa sequência de parvoíces que nunca mais acabam. Lembro-me perfeitamente de ver João Moutinho a gritar com ele e a apontar para a bancada como que a dizer: “não inventes, põe a bola fora!!!”. Ainda assim tenho confiança no rapaz e sei que pode melhorar. Vi Pepe a começar no mesmo estilo e agora…é o que vemos. É novo e tem futuro, mas no FC Porto é preciso acelerar o desenvolvimento sob pena de não ter uma segunda hipótese…

Momento: Em Portimão, com um golo de cabeça que nos deu a vitória num jogo muito complicado. Podia ter escolhido o jogo de Alvalade mas tenho esperança no rapaz e não o quero “queimar”.

Nota final 2010/2011:

BAÍA

(por pouco)

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Baías e Baronis 2010/2011 – Sereno

Época: Esta será uma nota pouco consensual, mas creio que é merecida. Mais uma vez tenho de dar uma volta de 180º em relação à opinião que tive no início da temporada, que passo a citar: “Este Domingo, entre as 19h e as 21h, estive num universo paralelo em que se fala uma outra versão de Português e onde “Sereno” queira dizer “Jovem central alentejano que já mostrou ter talento mas que talvez ainda não se tenha adaptado e precisa de mais tempo para pôr a cabeça na ordem porque por agora anda meio tolinho à patada aos adversários e perde a bola em terrenos perigosos mas não tem mal porque resolve as coisas com um carrinho de pitões em riste.“. Isto porque a pré-época foi recheada de agressividade excessiva e pouco futebol. Mas durante a época, na altura que conta, Sereno mostrou-se voluntarioso, esforçado, com a noção que a competição para um lugar era tão elevada e que só a sua polivalência o iria ajudar. E ajudou de que maneira, porque as lesões de Álvaro e Fucile deram lugar à entrada deste rapaz que se conteve muito mais e que foi bem útil ao longo da temporada. Para mim, fica.

Momento: Não pode haver discussão, até porque me vai ficar na memória enquanto fôr vivo: a desenfreada correria no jogo em casa contra o Sporting. Na altura disse: “E, vindo do nada, um alentejano anti-natura e anti-piada começa uma cavalgada qual Bugatti Veyron, quase voa ao nível da relva e ganhando 5 metros por cada 10 ao chileno, consegue chegar perto dele e interrompe uma jogada de golo quase certo. Saltei da cadeira como se tivesse uma mola agarrada aos glúteos. Aplaudi Sereno de pé, aos berros, gritando, apoiando, vibrando com o esforço de um jogador que compensa o talento com a capacidade de luta. E hoje, naquele lance, fez o que poucos conseguiriam fazer.“. Mantenho o que disse.

Nota final 2010/2011:

BAÍA

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