Votação: Vale a pena receber Farías de volta?


Não gosto muito de nomes no conjuntivo. Tudo que seja Jeremias, Malaquias ou neste caso Farías acaba sempre por ser um nome bíblico que me soa a antigo ou um avançado argentino que só faz golos pré-feitos. Ainda assim, “El Tecla” acabou por ser vital para a conquista do Tetra em 2008/09 e pode ainda desempenhar um papel importante este ano. A questão fica: depois do negócio Kléber ir ao fundo, vale a pena receber o argentino de volta? As respostas dividiram-se assim:
  • Sim, vai marcar muitos golos!: 59%
  • Que remédio: 40%
  • Não, vem desmoralizado: 0%
A minha opção é a segunda, mas aparentemente a malta discorda e tem fé no rapaz. A palavra é dele, quando recuperar da lesão…
Próxima votação: Conseguiremos passar em Londres?
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Oh Arsénio…

Para aqueles que já não se lembram e que como Wenger se indignaram com o segundo golo de ontem, cá fica uma prova inequívoca da memória curta que como sempre vive no futebol, cortesia do MaisFutebol:

É tramado, não é, Arsénio? Em bom português, devo-te dizer, quem tem telhados de vidro não pode arremessar mísseis balísticos às janelas dos outros. Alimpa-te a este guardanapo.
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Baías e Baronis – FCP vs Arsenal


(foto retirada d’A Bola)

Quando estava a caminho do estádio, ontem aí pelas 18h, comecei a perceber que os sinais apontavam para uma noite de sorte. Não apanhei trânsito, estava céu quase limpo e descobri um único lugar para estacionar o bólide numa zona onde estava tudo cheio menos o espaço que aparentemente reservaram para mim. “Ah, pensei eu, hoje vai correr bem!”. E não podia estar mais perto da verdade: correu bem. Correu bem demais para a primeira parte medrosa e pouco agressiva que demonstrámos, correu impecavelmente bem para a débil forma física da equipa e correu muito bem para um ou dois jogadores do FC Porto, esses sim incansáveis e com a cabeça no sítio. Foi uma boa vitória, como as são todas a este nível, mas podia ter sido bem melhor. A notas:

BAÍAS
(+) Falcao. Claramente é melhor jogador do que pensei que fosse quando o vi a jogar pela primeira vez. Depois de mais entrosado e melhor integrado no tipo de jogo da equipa, é um lutador incansável durante todo o período que está em campo e a falta de rapidez que Lisandro tinha é compensada pela capacidade de jogar de costas para a baliza, do que dá muito jeito para entradas dos médios e desmarcações dos extremos. Cansa vê-lo a jogar e custa ainda mais ver árbitros, como ontem, a permitirem jogo bruto à vontade quando Falcao era puxado…e a marcarem logo falta quando ele próprio puxava os adversários. Muito bom.
(+) Fucile. Mais um que cansou ver jogar. Esteve em todo o lado, apoiou o ataque e regressava à defesa em correria louca, fazendo a espaços lembrar o grande João Pinto, tal era a abnegação em todos os lances que disputava. Apanhou várias vezes Fabregas pela frente e deu-lhe uma ou duas cacetadas valentes mas a maior parte das vezes manteve-se estóico e fez uma exibição que lhe valorizou o passe em mais um ou dois milhões de euros. Provou mais uma vez que quando quer e não inventa muito, é um excelente jogador.
(+) Helton. Deu a segurança que era preciso quando era preciso. Várias defesas simples no início do jogo e uma defesa para a fotografia depois de uma cabeçada de Bendtner somados a vários cruzamentos em que saiu a agarrar a bola com confiança e domínio pleno da área acabaram por marcar o regresso aos palcos europeus em grande para o nosso cada-vez-mais-titular defensor das redes. A falta de marcação dos defesas coloca Helton entre os não-culpados do golo sofrido.
(+) Esperteza. A forma rápida como marcamos o livre indirecto, com o beneplácito do anormal do árbitro, é um sinal de vontade, de garra e de querer ganhar como já não via há algum tempo. Depois da primeira parte com entrega mas com medo do adversário, a forma como entramos para a segunda-parte foi um sinal de que se queria virar um resultado adverso da melhor forma possível, com inteligência. Não foi um jogo brilhante mas foi o jogo possível frente a uma equipa que, ainda que desfalcada, tem muito futebol, mais que suficiente para nos vencer. Ainda assim mostrámos que não somos uma equipinha ridícula do sul da Europa e que nos batemos contra os grandes quando queremos. Pelo menos na primeira mão em casa…
BARONIS
(-) A primeira parte de Fernando e do resto do meio-campo foi atroz. A forma como a equipa recuava constantemente no terreno, fruto do intenso cagaço que tinha das trocas de bola entre Nasri, Fabregas, Rosicky, Denilson e Diaby (admita-se, quase de olhos fechados, qual deles o melhor…até Diaby me surpreendeu pela capacidade técnica), e deixava espaços tremendos à entrada da área que só não deu em remates de longe vá-se lá saber porquê. Fernando jogava colado aos centrais mas sempre de olho em Fabregas, abrindo uma cratera de espaço a 30 metros da baliza quando Bendtner era o único jogador que estava na zona, (coberto já por Rolando e Bruno Alves), o que ofereceu por completo o meio-terreno aos de Londres. Ruben e Meireles, ainda e compreensivelmente sem entrosamento, andavam meios perdidos nas trocas de posição constante dos adversários, Varela e Hulk tentavam recuar mas não muito, com as indicações que tinham para se colarem às costas dos laterais, e Falcao andava a ser empurrado por Vermaelen. Em suma, foi uma primeira-parte para esquecer e as alterações ao intervalo, com Fernando a fixar-se mais em Fabregas e a deixar Ruben e Meireles mais soltos para rodar a bola, acabaram por ditar que nos soltássemos mais para uma segunda-parte mais afoita e mais prática.
(-) Forma física. Correram muito, é verdade, esforçaram-se como poucas vezes esta época, mas que diabos, a equipa está estourada e espremida. Temos tido muitas lesões este ano e o plantel curto em termos de valia está a ficar com poucas reservas para os embates enormes que temos por aí, a continuar este Domingo frente ao Braga. Numa altura em que vai ser difícil rodar jogadores sob pena de hipotecar as chances no campeonato, temo pelas segundas-partes que vamos enfrentar a caminho.
(-) Fabianski. Ainda eu falo mal do Kralj e do Woskiak…porra, que frangueiro!
Não foi mau, mas não foi excelente. 2-1 é sempre um resultado instável nestas competições, e precisamos de um jogo como o de ano passado em Manchester para conseguirmos sacar no mínimo um empate. Vamos com alma e confiança e revejo-me nas declarações de Tomás Costa depois do jogo: “No nosso segundo golo aproveitámos bem uma distracção deles. Isso demostra que temos de estar 90 minutos concentrados.” É isso, Tomy, 90 minutos de garra, é o que precisamos!!!
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Novo blog portista


Em dia grande para a nação portista, há que saudar a chegada de mais um blog ao nosso panorama. Chama-se Mística do Dragão e está disponível numa internet perto de si.

Os seus autores estão a apostar em conteúdos de opinião com cunho azul-e-branco bem vincado, aliados a uma estética acima da média do que se tem visto por aí fora nesta nossa bluegosfera.
Bem-vindos, rapazes! Levantem o nome do nosso clube ainda mais alto!
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