Baías e Baronis – Beira-Mar 1 vs 2 FC Porto

Vi a primeira parte calmo e a segunda parte no limite de um ataquinho nervoso. A vitória não podia pertencer a outra equipa que não ao FC Porto, mas os números são tão curtos para o que fizemos hoje em Aveiro que me deixa incomodado por não ver um zero à direita do dois no placard. Enfim, o que interessa neste tipo de jogos é sempre a vitória e mesmo a gestão antecipada (a partir dos 75 minutos oferecemos tempo demais a bola ao adversário) não a impediu. Não me posso focar só naquele último lance com Élio a apontar para canto em vez de para a baliza, mas o que é verdade é que as injustiças acontecem tantas vezes no futebol que já me enjoei de perder pontos em jogos que deviam ter sido ganhos e que por causa de um ressalto ou uma falha individual acabam por tramar o resto do bom trabalho que se fez durante o jogo. Correu bem e gostei de ver os nossos miúdos a jogar hoje na relva molhadíssima de Aveiro. Siga para as notas:

 

(+) James Excelente jogo do nosso colombiano-maravilha, em todos os sectores onde apareceu, fosse na ala a abrir espaços para as corridas de Hulk, no centro do terreno a pautar o jogo ou à entrada da área a finalizar. Surpreendeu-me pela disponibilidade física, o esforço que colocou em todos os lances e a atitude de nunca desistir de todas as bolas em que esteve envolvido. Um excelente golo e acima de tudo a imagem de um jogador que tem tido altos e baixos esta temporada mas que parece começar a mostrar qualidade suficiente para ser titular indiscutível no FC Porto. Para já, já o conseguiu.

(+) Fernando Pensei em dizer que me custa estar consistentemente a dar Baías ao Fernando, mas o que é verdade é que os tem merecido. Para lá de todas as bolas que recuperou no meio-campo, tem um movimento que faltou a Moutinho e a Belluschi hoje à noite em Aveiro: a colocação do corpo para proteger a segunda bola quando ela surge proveniente da área e o momento de pausa no jogo para reorganizar ideias, recuperar posições e retomar o ataque. Foi o médio mais inteligente da equipa. Estou sóbrio, garanto.

(+) Álvaro Pereira Com Maicon a fingir que gostava muito de ser defesa-direito e a tentar por tudo mostrar serviço, as diferenças para Álvaro são abismais. Apareceu constantemente no apoio ao ataque e facturou uma assistência para o segundo golo do FC Porto, mas é principalmente no arranque dos lances ofensivos que se mostra mais importante. Arrasta consigo um defesa quando invariavelmente envia a bola para Moutinho/James no centro do terreno e zarpa por ali fora à procura da tabelinha, desiquilibrando instantaneamente a equipa adversária. Faz isso há anos e ainda ninguém o conseguiu parar. Estou a gostar de o ver jogar.

(+) Rolando Um raro Baía para o nosso internacional luso, com todo o mérito. Sem culpas no golo do Beira-Mar (Maicon foi o principal réu porque não atacou a bola como devia e deixou “o chinês”, como foi nomeado insistentemente pelos tele-comentadores cabecear à vontade), Rolando esteve impecável durante todo o jogo, sem falhas nem hesitações. Ao contrário do colega do lado, que não esteve mal mas continua a falhar passes em demasia, Rolando esteve quase sempre bem, com passes bem medidos e soube impôr o jogo físico quando sentiu que era necessário. Gostava que jogasse sempre assim.

 

(-) A ineficácia. Outra vez. Falhar tantos golos como fizemos hoje não é nenhuma novidade e a culpa não é de Vitor Pereira, de Villas-Boas ou de Jesualdo, para citar os últimos três treinadores da nossa equipa. Nem sei se será dos jogadores em si, talvez seja uma questão de mentalidade de todo um campeonato e, já que estou numa de extrapolação, de todo um povo. Porque todos nós que jogamos um futebol de pura carolice aos sábados à tarde ou domingos de manhã, todos nós falhamos golos porque a brincadeira apodera-se do nosso sentido prático e não resistimos a fazer um cabritinho ou um atraso de calcanhar para o guarda-redes. E quando estamos a ganhar por três ou quatro, até nem me importo muito. Mas quando um jogo está com o resultado ainda incerto e a diferença é pouca, quando se entrega o jogo ao adversário e se falham tantos golos como hoje…é o equivalente a meter gasolina enquanto se mantém alegremente o cigarro aceso no canto da boca. Pode correr bem e a bomba não explode. Mas também pode correr mal, e depois ficamos a lamentar porque raio tínhamos de fumar naquele momento.

(-) Xistra e os desculpadores A grande maioria dos jogadores do Beira-Mar (e alguns do FC Porto, é verdade), passaram o jogo a cair. Mas o que pareciam jogadas banalíssimas de contacto eram paradas por Xistra, um dos árbitros mais enojantes do nosso futebol, com amarelos parvos e aquela atitude de “pois é, rapaz, tem de ser” que tanta febre me faz. O pior de tudo eram os comentários na SportTV, onde qualquer falha do árbitro era desculpada com o tradicional “ah, mas realmente o árbitro está a ver a jogada e temos de perceber que é difícil”. E era sempre difícil, mesmo quando o árbitro estava a olhar para a bola e a ver perfeitamente o que se passava. Não eram propriamente Valdemares, porque não se sentia ali nenhum anti-portismo primário, mas é uma atitude que apesar de compreender, não concordo que seja aplicada quase a 100% dos lances como o foi hoje em Aveiro.

 

Ao mesmo tempo que consigo perceber como é que conseguem falhar tantos golos e criar tantas situações de perigo sem que se consiga enfiar a bola lá dentro, custa-me muito entender que se tente gerir uma vantagem de um golo quando parece evidente que a nossa defesa não pratica um futebol do mais estável que já se viu, longe disso. Depois do jogo contra o Zenit, o empenho foi notório, a força e garra dos jogadores parece de volta para ficar, mas já há vários anos que deixei de tentar fazer sentido às gestões de jogo quando damos a bola ao adversário e ficamos à espera do que possa vir a acontecer. Acontece com os meus amigos a jogar à bola aos sábados de manhã. Não aceito que o mesmo ocorra ao FC Porto, porque foram já tantas as situações em que vi uma vitória num jogo de 80 minutos a transformar-se num empate aos 90. Hoje, quase que acontecia o mesmo aos 95. Não pode ser.

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Ouve lá ó Mister – Beira-Mar


Amigo Vítor,

Doeu a todos o jogo contra o Zenit. Não tenho dúvida que te doeu pessoalmente e também deve ter doído aos meninos que tu lideras, por motivos diferentes, mas o tempo para lamúrias acabou no momento em que tanto os teus jogadores como o resto da malta portista chegou a casa e desabafou com as mulheres ou com uma garrafa de Cardhu. Agora, só se volta a pensar em Europa, para lá das cimeiras, em Fevereiro. Até lá também tens alguns jogos para a outra taça, a da Liga, mas só tens uma prova fundamental: o campeonato.

Ninguém te vai perdoar se voltares à fase pré-Shakhtar, especialmente depois de termos visto a equipa a jogar com a força e o querer que mostrou na passada terça-feira. E em Aveiro, que já nos deu tanta alegria nos últimos anos, com duas Supertaças e mais algumas vitórias…lembra-te que foi exactamente em Aveiro que jogamos contra o Feirense e aquela exibição patética foi o início da fase negra. Lembras-te disso, concerteza, e não podes deixar que os rapazes te façam isso de novo.

Reparei que na convocatória incluíste o Iturbe e o Alex Sandro. Já que o Defour está lesionado (Samuel Defour, segundo a besta do jornalista da RTP que fez o spot sobre nós ontem no Telejornal, vê lá aqui a partir dos 46m49s), deixa-me armar em treinador de bancada um bocadinho, faço isso poucas vezes para não te chateares mas desta vez era capaz de ser engraçado experimentares uma de duas coisas: sabendo que gostas de trocar os três avançados entre eles, é menos provável que gostes da ideia, mas que tal tentares pôr o James no meio, o Álvaro como ala-esquerdo e o Alex Sandro atrás dele? É verdade que ficavas com um jogador mais fixo mas o flanco abria de certeza e o Hulk podia aproveitar um ou dois cruzamentos decentes. A outra ideia ainda é melhor: Iturbe a titular à esquerda, Hulk ao meio e Djalma na direita. Isso é que era uma tolice! Não? Eh pá, não sei, nem sei para que é que me havias de dar ouvidos, se calhar é mesmo melhor trocares “ela por ela” e espetares o Belluschi em vez do Samu…do Steven e siga a rusga.

Escolhas quem escolheres, o que me interessa é ganhar o jogo e mostrar que o líder não se deixa abater por tretas europeias. Ou pelo menos sabe recuperar quando é preciso.

Sou quem sabes,
Jorge

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O segundo melhor romeno de sempre do FC Porto

A escolha não é imensa. Sinceramente só me lembro de três romenos que já jogaram no FC Porto (se estiver em falha por favor refresquem-me a memória):

  • Ion Timofte (1991/92 até 1993/94)
  • Nica Panduru (1998/99 até 2001/02)
  • Cristian Sapunaru (2008/09 até hoje)

Este último acabou de ser eleito o melhor jogador romeno do ano de 2011 na 15.ª Gala do Futebol do pais de Leste, organizada pela Associação Nacional de Treinadores, Clube de Imprensa Desportiva e Associação de Futebolistas Romenos.

Já falei tantas vezes dele e fiz montes de comparações entre ele e Fucile, mas agora vendo Maicon a jogar do lado direito da defesa, nunca tive tantas saudades de ver Sapunaru a jogar, por muitos olheiros da Juventus que possam aparecer no Dragão para ver o brasileiro a jogar. Não esqueço o pachorrento do Panduru mas também não olvido a recordação de Timofte, um dos melhores esquerdinos que tive o prazer de ver jogar pelo meu clube e um dos muito poucos que teve a honra de receber um aplauso das minhas mãos quando surgiu no Dragão com outra camisola, mas Sapunaru é um dos nossos, soube ganhar o seu lugar e conquistou os adeptos.

Parabéns, Sapu. Volta depressa, puto.

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O embaraço

“We have to be honest and say we haven’t been professional from the beginning of this competition,” he said. “I don’t know why, but maybe one or two of us have to look in the mirror and say we can do a lot better than we have done. There is always a lesson to be learned because, in the beginning everyone thought United would finish first in the group, with the teams we were drawn against. But in the end we came to qualify and we haven’t got the job done. I don’t have the words to describe how it feels all I can say is that it is a sad day. It feels like a dream and that I will wake up tomorrow and we will have qualified. But it is not a dream it is the reality and we should have woken up earlier in this competition. We deserve to be out. But it is embarrassing to be in the Europa League. Some players dream of playing for United in any competition and you have to respect that, but the way I feel now, it is Champions League or nothing. It is not just about tonight, though. It is about the whole competition. We threw away a chance to qualify. We have to get back to work and show that we are Man United and that we never die. If the players don’t believe the team are good enough to bounce back, then they can go and ask the gaffer not to play but I believe in the team.”

Patrice Evra, no rescaldo da eliminação do Man Utd da Champions’ League
(retirado do The Republik of Mancunia)

São frases de um dos melhores defesas esquerdos do mundo e um dos mais arrogantes, independentemente da posição. Aliás, aquela cidade tem o dom de criar pequenas bestinhas com cabeças do tamanho dos monos no Mount Rushmore, que olham para todos com aquela nojenta pseudo-superioridade que nem sempre têm. É por gajos como este que me dá um gozo bestial ver tudo que seja manchesteriano a bater com as fuças no chão, vistam que côr vestirem.

Mas se retirarmos a frase que coloquei em destaque, até podíamos rodar o palco e pôr as mesmas declarações na boca de James, Moutinho ou Helton. Só espero que nenhum deles pense da mesma forma que o amigo Patrice, porque ao contrário do francês não consigo olhar para a presença na Europa League como uma vergonha, apenas uma constatação factual que não conseguimos produzir o suficiente para nos mantermos à tona na Champions.

A verdade é que quem sofre mais com este tipo de frases é a própria UEFA e a diferença enorme que há entre as duas competições principais. Ter um jogador mediático a dizer barbaridades destas sobre a segunda competição mais importante da Europa a nível de clubes deve deixar Platini a espumar de raiva. Ainda bem.

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Baías e Baronis – FC Porto 0 vs 0 Zenit

foto retirada de record.pt

Não estive hoje à noite no Dragão, mas sofri como se tivesse estado. Aquela sensação de “E se?” que se apodera neste momento do meu corpo e da minha mente é de fraco consolo para a tristeza que vai inundando o coração. Porque sei, como a grande maioria dos portistas, que não foi neste jogo que saímos da Champions, mas nos dois jogos contra o APOEL em que pelo misto de facilitismo, desânimo e falta de empenho acabamos por marcar este jogo como decisivo quando não o devia ter sido. A forma como encaramos este jogo, com toda a garra e a alma que vi em campo, era assim que devíamos ter jogado naqueles dois jogos (e contra este mesmo Zenit na Rússia) e não estaríamos agora a re-agendar compromissos para limpar as quintas-feiras à noite à espera da Liga Europa. O Neuer russo que hoje esteve no Dragão ficou-se a rir, juntamente com o amigo Danny e a besta do árbitro espanhol. Nós, não o podendo fazer, seguimos em frente para o lado, sem medo e com um novo espírito. Qualquer jogo em que se perde o que se perdeu hoje e o povo termina a aplaudir a equipa é um sinal de empatia, uma conjugação de esforços para levamos a equipa de novo às vitórias. Parabéns à malta que lá esteve, leu exactamente o que eu estava a pensar quando acabou o jogo, em que só conseguia dizer: “Aplaudam os rapazes, aplaudam os rapazes que eles não têm culpa…”. Vamos a notas:

 

(+) A vontade No jogo da Rússia contra este mesmo Zenit, disse: “Imaginem um caracol asmático e sifilítico a correr ao lado do Usaín Bolt. Foi aproximadamente essa a imagem que o FC Porto deixou transparecer hoje no Estádio Petrovsky. Lentos, sem força, sem intensidade competitiva sequer para a Taça da Liga, quanto mais para a prova mais importante de clubes a nível europeu, os nossos rapazes hoje desistiram de lutar por razões que só podem ser reduzidas a três hipóteses prováveis: alheamento total da imagem que passam para o exterior, com uma arrogância e soberba que os levou a assumir que este jogo seria fácil; incompreensão do modelo de jogo; ou a terceira…falta de pernas.” Precisaram de mais de dois meses para mudar esta imagem terrível que tinha ficado queimada na retina dos adeptos que assistiram pouco impávidos e definitivamente nada serenos a essa exibição abaixo de medíocre em Setembro deste ano. Esta noite no Dragão viu-se uma equipa que nunca desistiu e que tentou com todas as forças que tinha, com um misto de nervosismo e impaciência, nunca conseguindo acalmar o stress que era quase palpável na fria noite do Dragão. Hulk falhava passes mas Moutinho e Fernando recuperavam as bolas. James perdia a bola mas Maicon ou Djalma surgiam por trás dele a forçar a pressão e a subir de novo com a bola na sua posse. Foi bonito de ver Álvaro a subir pelo flanco e Defour a ajudar, Moutinho a fazer a bola rodar e Otamendi a cortar. Foi bonito ver o FC Porto a jogar, mais uma vez, como tantas vezes fez no ano passado. Mas se a bola não entrou, a culpa é de todos e todos a assumem. Somos uma equipa de novo.

(+) Malafeev, o Neuer russo Não creio que tenha havido um único dragão que tendo estado sentado nestas mesmas bancadas no dia 5 de Março de 2008 não tenha feito o paralelismo entre a exibição de Malafeev de hoje e a de Neuer na altura. Remates de longe de Hulk ou Moutinho, à queima-roupa de James ou frente-a-frente com Djalma, o russo esteve em grande nível e acabou por ser o principal responsável pelo apuramento do Zenit para os oitavos da Champions. Voou para todos os lados, saiu muito bem da baliza e tapou todas as brechas que os defesas iam permitindo. Estupor.

 

(-) A ineficácia É no mínimo curioso que tenha passado meses a reclamar pela falta de capacidade de criar lances de ataque, como aconteceu contra Feirense, APOEL (x2), Paços de Ferreira ou Académica…e chegar a este ponto e lamentar que tenhamos criado tantas e mudar o enfoque da crítica para as falhas na concretização. É um sinal evidente que a equipa está a crescer, mas as arestas que surgem para limar agora são as mesmas que tanta gente tinha preconizado no início da temporada: a falta de um concretizador na área. É óbvio que as jogadas são criadas, mas por vezes, apesar de soar a cliché, falta presença na área, alguém que possa prender um ou outro central e impedir que saiam como loucos a bloquear as jogadas de James ou Hulk pelo centro. Estamos a canalizar em demasia o jogo para a zona central e não temos lá ninguém para apanhar os ressaltos quando as bolas não entram à primeira, como foi o caso hoje à noite. A rever.

(-) Hulk Exageradamente lento, com imensos passes falhados e sem conseguir furar pelos defesas que vendo-o a jogar numa zona mais central acabaram por lhe tapar os espaços todos e raramente lhe davam um mínimo de tempo para controlar a bola e seguir em progressão. Insisto que o homem não rende tanto no centro e ainda que tenha sido usado como “isco” para os defesas permitindo que o resto dos colegas o acompanhem um pouco mais atrás, neste tipo de jogos acaba por se apagar e o FC Porto perde uma das principais armas em velocidade e imprevisibilidade ofensiva. Hulk torna-se um ponta-de-lança mediano e não ajuda a equipa, pelo contrário.

(-) Danny É um merdas. Um autêntico merdas. Estou-me a cagar para o mijar metafórico, palavra, mas perdi-lhe o respeito quando se picou com o banco do FC Porto e passei os últimos dez minutos a gritar para o Maicon lhe deixar os gémeos à vista e lhe mijasse para o perónio quando chegasse perto dele. “Te gusta, coño?”. Era o que eu lhe diria, depois de lhe dar uma patada na traqueia. Fez-me febre, palavra.

 

O facto das regras ditarem que o terceiro classificado da Champions tomba para a Liga Europa é um completo absurdo. Dá uma vantagem competitiva a essas equipas, perpetuando as desigualdades e no fundo desconsiderando as outras formações que passaram a fase de grupos da segunda competição, tratando-as com o escárnio de quem olha para o futebol de cima para baixo. A UEFA é assim, como o Mundo, onde os grandes tratam mal os pequenos porque podem. Tendo isto tudo em conta…não há nada a fazer senão tentar ganhar a Liga Europa e aproveitar enquanto as regras não mudam, porque as águas devem ser separadas de uma vez por todas. Ainda assim…enquanto não são…força, rapazes, cá estaremos para ouvir aquela música parva. A Champions fica para o ano que vem.

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