Baías e Baronis 2011/2012 – Os médios

Depois dos defesas, passamos para a linha do meio-campo. Siga:


LUCHO

Não é permitido a um adepto do FC Porto ficar impassível perante o regresso de Lucho. O argentino carrega com ele um enorme carisma, uma capacidade de trazer união entre os povos, paz ao Médio-Oriente e um apaziguamento nas frias relações entre Margarida Rebelo Pinto e essa sua némesis: a língua portuguesa. Lucho é intocável, criticável mas sempre perdoável. E com razão para isso, porque é bom. Sabe o que faz, sabe quando o deve fazer e aplica a experiência nos momentos adequados e com as porções certas. O meio-campo melhorou com Lucho e só é pena que não tenha conseguido durar mais de 60 minutos por jogo. Ainda assim foi o suficiente para fazer uma boa segunda metade da época e trazer estabilidade a um sector em brasa.

Momento Baía: O jogo na Madeira que nos havia de catapultar para o título foi onde Lucho esteve melhor. Disse então: Esteve empenhadíssimo, lutador nas bolas divididas, criativo nos passes longos, perfeito na construção de jogo e no equilíbrio do meio-campo, foi o elemento mais inteligente da equipa.

Momento Baroni: Em casa contra o Olhanense, apesar da vitória por 2-0. Na altura: “Falhou inúmeros passes, tirava o pé nas disputas divididas, permitia movimentações dos jogadores do Olhanense muito perto dele sem tentar obstruir a progressão do adversário e raramente foi produtivo com ou sem a bola nos pés“.

Nota final 2011/2012: BAÍA


GUARÍN

Um dos “indignados” do início de época, nunca pareceu o mesmo Guarín do ano passado. Pareceu sim o Guarín que cá chegou em 2008, com aquele ar de louco varredor de relva, uma espécie de Otamendi com cabelo comprido e tez mais escura. As cavalgadas, os remates, as rupturas de 2010/2011? Nada disso. Foi um Guarín amorfo, complicativo, infeliz. Saiu para o Inter e rendeu uma quantidade parva de dinheiro. Adeus, caro Fredy. Deixas algumas saudades mas não tantas quanto podias ter deixado.

Momento Baía: O jogo em casa contra o Benfica foi talvez dos poucos jogos em que Guarin esteve bem…mas Vitor Pereira, então numa decisão infeliz, acabou por desfazer o meio-campo ao retirar o colombiano do campo.

Momento Baroni: Não pode haver outro senão a Supertaça Europeia. A assistência para Messi destruiu as nossas esperanças de a conquistar e a expulsão ainda o afastou da competição por mais uns jogos. Disse: “Nunca conseguiu pegar no jogo e parecia o Mr. Fredy que chegou ao Dragão em vez do Dr.Guarín do ano passado. (…) a capacidade técnica é superada pelo instinto para se atrapalhar com a bola e rapidamente ficar sem ela“.

Nota final 2011/2012: BARONI


BELLUSCHI

O “Argentinichev” voltou a não conseguir brilhar. No início da temporada ficou-me a imagem daquela maravilhosa segunda-parte no Dragão contra o Setúbal onde ele, Moutinho e Defour ocuparam os três lugares do meio-campo e brilharam com futebol fino, elegante, simples, rendilhado o suficiente para ser bonito mas prático em quantidade certa. Nunca se destacou, nunca cresceu acima dos outros e quando parecia ter feito um jogo jeitoso…o próximo era horrível. Tenho pena que não tenha vingado de azul-e-branco.

Momento Baía: Hesito entre o jogo em Barcelos e no Dragão contra o Setúbal ou o Nacional da Madeira. Opto por Barcelos: “tentou e rematou e passou e cruzou. Fez mais em 45 minutos que os companheiros do meio-campo durante todo o jogo.“.

Momento Baroni: Vários…em Aveiro contra o Feirense, em S.Petersburgo, em casa com o APOEL…vários e pouco variados. Curioso notar que os piores jogos de Belluschi coincidem com maus resultados da equipa.

Nota final 2011/2012: BARONI


JOÃO MOUTINHO

É o único jogador do FC Porto que se adaptaria a jogar com Guardiola ou na selecção espanhola com Del Bosque ou Aragonés. Não teve o mesmo fulgor que no ano passado e a influência em campo pareceu fraquejar num ou noutro momento mas a chegada de Lucho reequilibrou o jogo de Moutinho que apesar de ser obrigado a percorrer mais terreno com a bola sempre tratou de o fazer com a classe do costume. É um dos melhores “milieu de terrain” que já vi a jogar e continuo a ser um fã incondicional da forma como sabe pautar o jogo e não passar a bola à toa só porque se aproxima de um adversário. Continua a ser um dos pouquíssimos imprescindíveis no plantel.

Momento Baía: Vários, mas lembro-me do jogo na Madeira contra o Nacional: “Notável a quantidade de terreno que o João percorreu hoje à noite, na nossa área, na área deles, à esquerda a tapar as subidas de Álvaro e a cobrir a lentidão de Otamendi, à direita para rodar a bola com Lucho, atrás a trocar com Defour…até bolas de cabeça ganhou, carago!“.

Momento Baroni: A Supertaça contra o Guimarães, com um jogo muito abaixo do que seria de esperar.

Nota final 2011/2012: BAÍA


SOUZA

Arrancou bem na Supertaça e depois…foi sempre a descer. Nunca mostrou capacidade para competir com Fernando depois de se perceber que o 25 ia ficar no clube mais uma temporada e notou-se a diferença em campo, tal era a injustiça de sequer se comparar um e outro. Complica mais do que simplifica, não parece ainda adaptado ao futebol europeu, mais rápido e agressivo que o brasileiro. Se ao fim de ano e meio ainda não o conseguiu…

Momento Baía: A Supertaça Cândido de Oliveira, com uma excelente partida.

Momento Baroni: Quase todos os outros jogos.

Nota final 2011/2012: BARONI


FERNANDO

Desafio já aqui para um duelo de Super Bocks quem disser que Fernando fez uma má época. Bullshit! Fez mais uma temporada de grande nível, salvou-nos o couro em dezenas de situações e depois de uma pré-época absurda e com o rapaz cheio de diabinhos no ombro a falarem-lhe ao ouvido…lá assentou e mostrou que está melhor jogador, mais inteligente, tranquilo, com perfeita noção de posicionamento defensivo e até com algumas incursões no ataque que nos deram lances de perigo e (praise the lord!) até golos. Até pode sair, mas deve ter a noção que este ano lhe fez muito bem.

Momento Baía: Sem qualquer dúvida: a saída do Dragão depois da expulsão contra o Sporting, quando pontapeou a bola para a bancada e saiu a dançar e a incentivar os adeptos, numa simbiose quase perfeita como quem diz: “Sou tão campeão como vocês todos!!!”. Lindo.

Momento Baroni: Sem especificar um jogo, a pré-época toda foi recheada de declarações parvas, jogos fracos e ausências inexplicadas. Enfim, uma miséria da qual soube (e soubemos todos) recuperar.

Nota final 2011/2012: BAÍA


STEVEN DEFOUR

É outro Moutinho. Um bocadinho mais nervoso. E menos técnica. Mas corre o mesmo, calca a mesma relva e tem a mesma atitude: passar quando é preciso, guardar a bola quando não dá para passar, atrasar se não der para guardar. Defour veio com mais nome do que o futebol que mostrou, é verdade, e sofreu um pouco pela fraca cobertura mediática tendo em conta a evolução e exuberância de Witsel, o outro belga que para cá veio ao mesmo tempo. Steven é um valor seguro, um jogador com experiência, que me faz lembrar uma versão refinada de Soderstrom. Sim, as minhas referências portistas são obscuras, que querem? No somátorio dos pontos positivos e negativos, fez uma boa primeira época. Espero mais na segunda.

Momento Baía: Esteve particularmente bem na vitória em Braga, onde na altura comentei: “o belga esteve em todo o lado, com garra, esforçado, prático, sem inventar. Não tem e nunca terá a disponibilidade física de Fernando mas compensou essa natural inépcia com um excelente posicionamento, intercepções importantes e saídas rápidas para o contra-ataque com passes bem apontados e boa visão de jogo“.

Momento Baroni: Não houve nenhum mau momento em particular que me surja na memória.

Nota final 2011/2012: BAÍA


Nota também para Ruben Micael, que fez dois únicos jogos…ambos contra o Guimarães. 100% de vitórias para o madeirense. Ao contrário do Saragoça, onde jogou o resto da temporada.

Link:

Baías e Baronis 2011/2012 – Os defesas centrais

Ontem, os flancos. Hoje, o eixo da defesa. Vamos a isso:


MAICON

Uma das figuras do ano, por muito improvável que possa soar. Esteve quase sempre em crescendo e nunca se incomodou quando foi colocado a jogar como defesa direito, altura em que foi criticado mais que o Bruno Paixão em cima de um relvado. Nota-se que está melhor, mais prático, mais inteligente e acima de tudo mais maduro, com melhor noção de passe, posicionamento e adaptabilidade a situações difíceis. O Maicon que terminou 2011 deixava muitos dúvidas. Este Maicon deixa muito menos.

Momento Baía: O golo na Luz que nos deu a vitória. Sim, estava em fora-de-jogo. Não, não quero saber.

Momento Baroni: Coimbra, na Taça. Juntou-se à carneirada na estupidez.

Nota final 2011/2012: BAÍA


ROLANDO

Fraco. Muito fraco. Rolando não consegue evoluir para lá do que já mostrou e chegou a altura de sair do FC Porto. Não desejo mal ao rapaz, não me entendam mal, mas custa-me vê-lo a cometer os mesmos erros que o via a fazer há três ou quatro anos e que eram progressivamente colmatados pelos colegas de sector, particularmente Bruno Alves. Sempre achei que Rolando só jogava bem quando tinha um colega com mais talento e liderança a seu lado. Este ano, foi ultrapassado por Maicon. Está tudo dito. Que faça um bom Euro porque a temporada foi fraca.

Momento Baía: O jogo em casa contra o Guimarães com um excelente golo e uma boa exibição. Foram poucas.

Momento Baroni: Coimbra, na Taça. Parvoíces recheadas de parvoíces em calda de parvoíces.

Nota final 2011/2012: BARONI


MANGALA

Um dos melhores nomes a passar pelo FC Porto. Esse título ninguém lhe tira, bem como o de campeão nacional. É rijo, alto, duro (talvez demais) e rápido. E só podemos estar optimistas quanto ao futuro do rapaz no nosso clube, mesmo sabendo que não será fácil crescer num clube com a tradição de defesas centrais que temos por cá. Maicon e Mangala? Otamendi e Mangala? A titulares? Talvez seja cedo demais. Continua por cá, rapaz, vais ver que é o clube certo para evoluires.

Momento Baía: Foi o melhor jogador da equipa no Chipre. Eu sei que não é grande coisa, mas é melhor que nada.

Momento Baroni: O jogo na Luz para a Taça da Liga. Sim, marcou um golo mas o passe que deu origem ao primeiro golo do Benfica foi recheado de ingenuidade que não se admite.

Nota final 2011/2012: BAÍA


OTAMENDI

Continua a oscilar entre o perfeito e o horrível e a manifestar um estranho gosto pela jardinagem, tal a vontade com que devasta relvados por esse país fora. Consegue fazer cortes “ao pentelho”, retirando a bola dos avançados com uma precisão de bisturi acabadinho de afiar…para no momento seguinte falhar um passe para um colega a três metros de distância. É jovem e ainda tem tempo para evoluir mas tem de ser mais fiável durante o jogo. Quando a bola vai para a zona dele nunca se sabe o que se pode esperar. E isso não é bom.

Momento Baía: Em Braga, com uma exibição quase perfeita onde só faltou marcar.

Momento Baroni: Em Donetsk, com um jogo horrível recheado de passes absurdos e falhas grotescas. Ah, e em Manchester, com uma exibição ao mesmo nível.

Nota final 2011/2012: BAÍA (por pouco)

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Baías e Baronis 2011/2012 – Os defesas laterais

Depois dos guarda-redes e numa altura em que parece que toda a gente já está a olhar para o Europeu com aquela ridícula voracidade pelas estrelas da Selecção, pelos hábitos e absurdas intromissões num estágio que se quer sério e que está a ser rodeado pelo circo dos media…vamos voltar ao nosso clube e à época que agora acabou. Os defesas são os próximos, começando pelos laterais. Vamos a isso:


DANILO

Se ao início a perspectiva de o ver durante meia-época já trazia excitação a muitos adeptos, o facto de se ter estourado contra o Manchester City no Dragão cedo fez com que Danilo fosse a primeira aposta para capa do Jogo numa qualquer entrevista lá para Julho com o título: “Reforço 2012/2013”. Do que mostrou pareceu um rapaz entusiasmado pelo futebol, rápido e com boa técnica, apesar da tendência para descair sempre para o centro do terreno quando leva a bola nos pés. Espero para ver, mas até agora o primeiro impacto foi positivo.

Momento Baía: Nenhum que mereça ser realçado.

Momento Baroni: A lesão contra o Manchester City. Não teve culpa mas foi o momento pior da temporada.

Nota final 2011/2012: BAÍA (pelo potencial, não pela produtividade)


ÁLVARO PEREIRA

Foi uma época com pouco andamento do Palito. Entrou mal, não melhorou muito, cresceu um pouco na fase decisiva e acabou como segunda opção atrás de um miúdo brasileiro que veio para o substituir. Parece pouco? E foi, porque esta terá sido a época mais fraca dele com a nossa camisola e sei que o rapaz sabe muito mais do que o que mostrou esta época. Talvez saia, talvez não. Mas já saiu do coração dos adeptos há uns meses e tanto ele como a Direcção sabem disso…

Momento Baía: Salvou o couro da equipa em Alvalade pelo menos com dois cortes em cima da linha.

Momento Baroni: O jogo em Braga foi tão mau que nem precisava de reclamar por ser substituído…

Nota final 2011/2012: BARONI


FUCILE

Ah, rapaz, que meia-época de merda que tu fizeste! Constantemente distraído, sem vontade, sem garra e com a cabeça noutro lado, pareceu fazer quase tudo para poder sair do clube rapidamente. Não sei se estava chateado com o treinador, com os adeptos, com o presidente, mas Fucile sempre foi um rapaz “difícil” de lidar, não Balotellico mas aí ao nível Zahovíquico. É um puto com a mania que é grande, sempre foi e isso sempre foi uma das forças dele…até que se transformou num handicap intolerável. Saiu emprestado e não creio que volte, com muita pena minha porque sempre vi nele num futuro capitão da equipa. Enfim.

Momento Baía: Em 2011/2012? Só os dois primeiros jogos contra o Guimarães (Supertaça e abertura da Liga, curiosamente ambos no lado esquerdo da defesa)…pouco mais.

Momento Baroni: Aquela estupidez em São Petersburgo que o fez ser expulso. Juro que ainda hoje me apetece ir ter com ele e dar-lhe dois estalos.

Nota final 2011/2012: BARONI


SAPUNARU

O romeno preferido dos portistas no século XXI não teve grandes facilidades durante a temporada. Começou bem como opção principal no lado direito mas algumas lesões e a rotatividade do lugar fez com que fosse despromovido para a reserva. A chegada de Danilo parecia não ajudar mas a lesão do brasileiro a somar à má forma de Rolando e Otamendi alternadamente a fazer com que Maicon voltasse ao centro fez com que Sapu regressasse ao seu lugar natural…de onde não voltou a sair até ao final do campeonato. Nunca desistiu, nunca reclamou, nunca amuou. Excelente relação com os adeptos, começa a ser um símbolo do plantel e este ano até apareceu mais vezes na frente, ele que subia tão pouco.

Momento Baía: Nenhum em particular mas a forma como aceitou o banco e a reserva como um jogador de equipa. Gostei.

Momento Baroni: O jogo em casa contra o Paços de Ferreira onde agiu como um verdadeiro Briguel. Ou seja, não fez nada de jeito.

Nota final 2011/2012: BAÍA


ALEX SANDRO

Começou mal. Lesões, agravamentos de antigas lesões e uma dúvida permanente: demos 10 milhões por este moço e ainda não o vimos a jogar? A verdade é que sempre que o via parecia reparar nalgum talento que estava escondido por uma enorme camada de ingenuidade e absurda infantilidade no approach aos lances e no posicionamento defensivo que parecia sempre alternar entre o “exageradamente agressivo” e o “zzzzzzzzzzzzzzzzzz”. Quando substituiu Álvaro Pereira na fase pós-pedreira pareceu crescer e começar a exibir o valor que o fez chegar cá com rótulo de “próximo defesa-esquerdo titular da selecção brasileira”. Esperemos por 2012/2013 para confirmar o talento.

Momento Baía: O jogo em casa contra o Beira-Mar, onde se mostrou pela primeira vez “a sério” aos adeptos. Gostei.

Momento Baroni: A estreia contra o Pêro Pinheiro em Sintra, a par do jogo no Dragão contra o Olhanense. Se o primeiro teve a atenuante de ser o jogo de estreia, no segundo já devia ter aprendido a lição.

Nota final 2011/2012: BAÍA (por muito pouco)


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Porto 1987-2012: 25 anos no topo do Mundo

As novidades devem ser dadas na primeira pessoa mas como podem compreender é mais fácil espetar com a nova aqui no burgo. Assim sendo, venho informar que será lançado no próximo Domingo o livro “Porto 1987-2012: 25 anos no topo do Mundo“, elaborado pelo sociólogo/jornalista/portista/porreiraço João Nuno Coelho, estudioso e escritor de livros sobre futebol. O livro consiste em diversas crónicas que incidem sobre grandes momentos do FC Porto durante os últimos vinte e cinco anos, marcando as bodas de prata da conquista em Viena que nos abriu as portas da Europa e do Mundo da forma tão brilhante quanto todos se lembram ter sido.

Entre os autores que participam no livro, transmitindo a emoção pessoal da forma como viveram alguns dos momentos que marcaram a nossa história, há grandes nomes portuenses e portistas como Helder Pacheco, Carlos Tê, Rui Moreira, Álvaro Costa, Miguel Guedes, Álvaro Magalhães, Rui Reininho, Jorge Manuel Lopes, Miguel Carvalho, Ricardo Alexandre, Miguel Lourenço Pereira…e junto dos quais estará também o meu nome, depois de ter efusivamente aceite o simpático convite que me foi endereçado pelo coordenador do livro, para colocar uma minha prosa junto à das outras criadas por este notável conjunto de dragões.

O livro estará à venda em livrarias por esse país fora a partir do dia 27 de Maio, exactamente vinte e cinco anos após a vitória na Taça dos Campeões. Será igualmente distribuído com o Jornal de Notícias desse mesmo dia com o custo de 8,50€. Nesse mesmo dia, Domingo, pelas 18h30, será apresentado pelo coordenador com a presença de alguns dos autores no Café Guarany, na Avenida dos Aliados no Porto.

O convite para o evento está no topo deste post no caso de quererem ou poderem marcar presença, com a esperança de partilharem o portismo e paixão não só pelo nosso clube mas também pelas emoções que o desporto nos trouxe e continua a trazer.

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