É com estes que vamos atacar o título!

1 – Helton
4 – Maicon
5 – Álvaro Pereira
6 – Fredy Guarin
7 – Fernando Belluschi
8 – João Moutinho
10 – Cristian Rodríguez
11 – Kleber
12 – Hulk
13 – Fucile
14 – Rolando
15 – Emídio Rafael
17 – Varela
18 – Walter
19 – James Rodríguez
20 – Djalma
21 – Cristian Sapunaru
22 – Eliaquim Mangala
23 – Souza
24 – Beto
25 – Fernando
26 – Alex Sandro
27 – Juan Manuel Iturbe
30 – Nicolás Otamendi
31 – Rafael Bracalli
35 – Steven Defour
41 – Kadu

 

Algumas considerações sobre o final do mercado de Verão:

  • Não entrou nenhum avançado. Honestamente pensei que ainda fôssemos buscar alguém para a frente de ataque porque Kleber ainda não me dá a confiança que gostava de ter mas parece que a aposta está em estabilizar o rapaz e apontar-lhe os holofotes. Pode também significar que o esquema do FC Porto se vai versatilizar para um jogo com dois avançados mais móveis…ou então Walter pode ter mais uma oportunidade de mostrar serviço, caso Kleber não render o que é preciso. Fico sem saber a que se deveu a não-aquisição de um avançado. Terá sido:
    • opção do treinador?
    • falta de opções válidas que dêem garantias de qualidade?
    • hiper-inflação dos preços dos passes?
  • Álvaro fica. Ainda bem, porque gosto de o ver jogar e porque é uma posição para a qual costuma ser complicado arranjar malta em condições. Espero que esteja no FC Porto com a cabeça no sítio.
  • Fernando fica. Não terá grande margem de manobra com os adeptos porque ninguém gosta de ver um jogador a dizer que gostava de sair para depois acabar por ficar sem ter mudado de opinião. Se voltar a jogar ao nível do que fez antes de se lesionar e deixar Guarín entrar na equipa, fico satisfeito. Caso contrário, a aposta em Souza tem de ser rápida e forte, ou optar por outras alternativas.
  • Cristián Rodríguez fica. Aqui é uma pequena surpresa. Contava que fosse vendido ou emprestado especialmente pela quantidade de jogadores que temos para aquela posição. É um rapaz esforçado, pode ser que consiga subir o nível do ano passado.
  • Beto fica. What?! Lá se vai o Europeu, não é, rapaz?
  • Houve uma quantidade absurda de negócios em que perdemos algum dinheiro. Jogadores como Rui Pedro, Yero, Diogo Viana, Orlando Sá ou Rabiola foram apostas perdidas e acabam por sair do clube quase sem terem oportunidade de mostrar serviço no plantel principal. Na sequência do post que já fiz sobre isto (aqui), só me custa ver que os escalões de formação estão a servir para formar jogadores para outros clubes sem que o FC Porto tire grandes benefícios financeiros dessas transacções. Repare-se que a maioria dos jogadores que saíram do plantel foram a custo zero e o contraste com o negócio de Falcao, para dar um exemplo, é gritante. Por outro lado, muito talento a ser emprestado para dentro e fora do país, com perspectivas de regresso para alguns. Creio que o conjunto de jogadores que pertencem aos nossos quadros apresenta um equilíbrio melhor de qualidade do que tinha antes, resta saber se alguma vez será aproveitada.
  • Recuso-me a falar sobre empresários. O lodo pelo qual arrastam os seus clientes em nome do vil metal é enojante e mascaram-se por trás de um perfil digno e frontal que esconde os cifrões que têm nos olhos. Sempre que leio uma declaração do empresário nunca sei o que é que o jogador está mesmo a pensar, por isso até estou disposto a ouvir os rapazes a falar, passar à frente todos os clichés e tentar perceber se de facto é isso que eles sentem/querem. Caso contrário não quero saber.
  • Continua a parvoíce de não surgirem notícias no site oficial. Addy, Diogo Viana (que descobri hoje por mero acaso), Rui Pedro, Orlando Sá, Kieszek…onde estão? Li pelos jornais, porque no site, nicles. Não me resigno, vou continuar a protestar.
  • A especulação da imprensa é extraordinária e podem ver os efeitos finais na página do Mercado de Verão 2011 que está ali em cima do lado direito. Ao todo foram falados (pelo menos) 65 jogadores para o FC Porto, em jornais, blogues ou outras fontes de informação online/radiofónica/televisiva, e ao todo foram contratados…9, com atenuantes evidentes como o facto de Iturbe, Kelvin, Djalma e Kleber já serem nomes comuns aos Portistas desde Março ou Abril. Nesta janela de transferências a imprensa portuguesa então parecia em permanente estado pré-orgásmico sempre que atirava com mais um nome para cima da mesa, tal era a vontade que fosse disputado com o Benfica ou até o Sporting. Não é por acaso que surgem nessa lista nomes como Witsel, Onyewu, Guardado, Ansaldi, Salvio, Funes Mori, Bendtner, Pavlyuchenko, Coates ou Lukaku. O belga (este último) ainda por cima com o barro a ser atirado à parede com a força de um molotoff velho, porque era impossível POR LEI que o rapaz viesse para cá. Jornalistas, pfff. Que fique por isso a lição para quem arranca cabelos com as especulações: até aparecerem confirmações oficiais, ou no caso do FC Porto, como parece usar o site como loja online em vez de veículo de notícias para os seus sócios, até verem os rapazes a treinar…não levantem cabelo.
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Próximo post: dia 1 de Setembro

Não vou comentar especulações.

Não vou entrar em euforias com nomes inventados.

Não vou avançar com discursos fúnebres de despedida.

Não vou opinar sobre orientações e planos de investimento no mercado de transferências.

Não vou dizer “gostava que X fosse comprado”.

Não vou dizer “o melhor era que Y saísse”.

 

Vou esperar até fechar a janela. Amanhã falamos.

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Se isto pega cá…

in BBC Sport

 

Se a nossa Liga (ou a espanhola) seguissem estas regras…Kelvin seria obrigado a ficar no Porto e Ruben Micael no Atlético.

É uma medida que salvaguarda o cumprimento dos contratos e previne a compra em volume de alguns futuros valores que não têm hipótese de se afirmarem rapidamente nos plantéis. Mas será que protege os jogadores?

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Ainda há espaço para uma dupla de ataque?

Quando comecei a assistir a jogos do FC Porto ao vivo, com o meu cartão de sócio ainda fresquinho no inverno de 1991, lembro-me de ver a dupla de avançados que na altura jogava na frente: Kostadinov e Domingos. Eram dois atacantes que se complementavam, com o instinto do português a fazê-lo jogar mais perto da baliza a enquadrar-se na perfeição com o deambular nomádico do búlgaro a fazer arrastar os defesas e a criar espaços bem aproveitados pelo colega. Desde que D.Jardel, o Goleador, aterrou na Invicta, o sistema alterou-se pelas mãos de Oliveira e o esquema com dois avançados deu lugar ao tridente ofensivo, com dois extremos a alimentarem o único ponta-de-lança. Entretanto, apesar de muitas nuances tácticas que já vi apresentadas por treinadores do meu clube, desde os três defesas do Co até ao falso avançado-centro (Derlei) de Moutinho, passando pelos dois médios criativos (Deco e Zahovic) de Oliveira ou apenas um (Lucho) de Jesualdo, o único factor que se manteve constante foi a existência de um único homem de área na zona central. Jardel deu lugar a Pena, depois a McCarthy, Postiga, Derlei, Jankauskas, Fabiano, Adriano, Lisandro, Falcao e agora até ver será Kléber, por entre muitas tentativas falhadas, como Esnaider, Pizzi, Kaviedes, Romeu, Hugo Almeida, Sokota, Edgar ou Rentería, para não voltar aos tempos de Mogrovejo, Paulinho César ou…guess who…exactamente: Baroni.

Alguma vez voltaremos a ver regularmente uma dupla no ataque do FC Porto, numa altura em que a maioria das equipas por esse mundo fora parece querer privilegiar sistemas com um único avançado? Será que ainda há espaço para esse tipo de esquema táctico no futebol actual?

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