Curtos B&Bs dos Bs

Ainda a recuperar dos iminentes sinais do Armagedão que foram lançados em Londres quando as Spice Girls entraram em palco e a acordar depois do espectáculo cromaticamente entediante (ou será entediantemente cromático?) que encerrou uma Olimpíada no outro extremo do aborrecimento da cerimónia de encerramento, deixo algumas palavras sobre o jogo dos Bs hoje de manhã em Tondela. Não foi mau. Também não foi bom. Nota-se uma ingenuidade imensa na abordagem a muitos lances, alguns nervos em demasia, pouca qualidade no passe curto (será esta a imagem de marca que se está a tentar criar no FC Porto? ter jogadores que desde cedo desaprendem a passar uma bola em condições?), incapacidade de gerir o jogo com confiança e autoridade e a noção que ainda há muito trabalho pela frente. Não creio que vá conseguir ver todos os jogos, por isso não haverá B&Bs depois de cada partida dos Bs. Os B&Bs, ironicamente, ficam para os As. Ainda assim quero tentar ver mais vezes os miúdos (e o Zé António) a jogar e vou dar um salto ao Jorge Sampaio para assistir a uma ou outra partida ao vivo, horário permita. Baías e Baronis, rapidinhos para não enjoar nem fazer juízos antecipados da juventude:

 

(+) Dellatorre, Sebá e Tiago Ferreira O ponta-de-lança pela mobilidade e pelos dois golos. Remate pronto, boa movimentação na área e fora dela. O extremo porque parece ter um ritmo diferente dos outros (com a bola, entenda-se) e sabe usar bem o corpo. O defesa porque se nota que é bom e que sabe o que faz. É bom e só pode ficar melhor.

 

(-) Victor Luiz, Sergio Oliveira e Stefanovic com os pés e pelo ar O defesa é fraco, coloca-se mal na cobertura ao centro, perde lances fáceis e parece não proteger a bola em posse. O médio porque sinceramente não estou a vê-lo a evoluir ao nível de poder integrar o plantel principal mas espero estar enganado. Stefanovic porque apesar de mostrar bons reflexos na baliza, assusta quando sai dos postes para interceptar cruzamentos e o jogo com os pés é medíocre. Ou então estava só nervoso, pode ser isso.

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Baías e Baronis – FC Porto 1 vs 0 Académica

foto retirada de record.pt

Melhor que ganhar um título é fazê-lo quando ninguém está à espera. Hoje, em Aveiro, foi mais um perfeito exemplo que nunca se pode desistir de tentar mais um ataque, só mais um cruzamento, só mais uma bolinha que passe pelos defesas e chegue à área, porque nunca se sabe o que pode acontecer quando o avançado lhe chega e lhe chega com boa intenção. Jackson abriu a conta, James limpou a imagem, Maicon confirmou o crescendo de forma, Moutinho confirmou a titularidade e Atsu confirmou que é um jovem que ainda tem algum pedaço para evoluir. No fundo, é mais um troféu para o nosso putativo Museu mas acima de tudo a noção que estes rapazes já perceberam uma coisa: o campeonato está aí à porta. E é a sério. Acima de tudo, parabéns aos nossos rapazes. Onwards to the grades:

 

(+) Fernando Esteve lá. Esteve sempre lá. Esteve em todo o lado hoje em Aveiro e se tivesse falado com alguém que passasse pela Lourenço Peixinho, Fernando também deve lá ter estado. Esteve no ISCAA (shoutout para o Bruno), esteve nos canais, esteve nos ovos e esteve no Estádio, naquela zona desterrada do mundo aveireinse, onde mostrou o porquê de ser o melhor trinco a jogar no país pela noção táctica, a perfeição na colocação defensiva, o cuidado na cobertura dos espaços, a facilidade de movimento lateral para guardar a bola longe do adversário…foi o grande suporte do meio-campo e o principal responsável por fazer com que o FC Porto fizesse grande parte do jogo no meio-campo da Académica. Ah, e venceu 2-1 em “cuecas” ao adversário directo, o que é sempre giro.

(+) Jackson, no golo e para lá dele O golo foi bom, dou-lhe isso. A colocação do corpo, o salto no meio dos adversários, a boa noção de baliza, gostei de ver isso tudo. Mas o que mais gostei de ver foi a participação em várias jogadas de ataque com toques curtos para o sítio certo ou com a tentativa de ficar com a bola controlada até poder finalmente soltar o esférico para um colega em boas condições. Estou entusiasmado com o rapaz, acreditem que estou, porque mais que ter o faro de golo “à Jardel”, mostra ter a inteligência de criar jogo “à Falcao”. E neste momento pode ser muito mais útil a segunda que a primeira. Ah, e recuso-me a chamar-lhe “cha cha cha” ou “merengue” ou seja lá qual for o epíteto mediático para parvos que lhe foi colado no México ou na Colômbia. Jackson. Soa-me bem.

(+) James, pelo empenho Um pequeno Baía mas um Baía sentido. O James que hoje vi em Aveiro pareceu-me mais solto, mais empenhado em ajudar a equipa e em fazer-se útil não só do ponto de vista da criação de lances ofensivos mas a tapar o flanco e a surgir de trás para a frente na ajuda aos colegas. Espero que continue assim.

(+) A garra que faltou na apresentação? Alguma esteve aqui. Quando saí do Dragão no passado sábado, faltou-me algo. Não estou habituado a ver jogos em que a relva fique no sítio, onde os jogadores não se empenham a cem por cento, onde há um medo subjacente de uma qualquer arreliadora ou perigosa lesão que os afaste dos jogos que realmente importam. E chateia-me, mas pouco, porque o idealista em mim diz-me ao ouvido: “espera pelos jogos a sério, vais ver que eles animam…imam…imam…”, porque ouço sempre uma espécie de eco quando o cabrão do idealista abre a matraca. Mas tinha razão, a bestinha. Hoje já vi Otamendi a raspar a relva, James a fazer o mesmo (aleluia, irmãos!) e Miguel Lopes a rasgar o flanco sem medo do lateral mais rijo. Vi capacidade de luta e gostei.

 

(-) Lucho Pareceu-me sempre com poucas pernas para o ritmo que queremos manter. Não querendo menosprezar a influência que o homem tem como capitão e líder de balneário, estamos a ver um Lucho com fraca capacidade para impôr um ritmo mais agressivo na posse de bola ofensiva e com uma troca de bola mais rápida até chegar ao ataque. É certo que com jogadores como Hulk em campo, Lucho reserva-se mais nas corridas e usa o “pass precise” de que Robson tanto falava para fazer com que a bola rode e o jogo progrida, mas para já vejo-o como um elemento que não faz a diferença para melhor. Questiono-me se terá estaleca física para aguentar as quarenta e tal partidas que vamos fazer este ano. Espero estar enganado.


Uma palavra para a Académica. Lutou sempre, nunca se inclinou de rabo empinado como já vi muitas equipas a fazer em terrenos que lhes são diferentes do normal contra adversários de calibre superior. Quando viu que não podia jogar para ganhar, optou por tapar e sair rápido quando pudesse. Não conseguiu e ainda bem. O FC Porto fez um bom jogo, um jogo de garra, vontade, luta. Ganhou bem, teve a sorte de conseguir marcar mesmo no final mas fez por isso durante os primeiros noventa minutos. Os outros quatro? Também contam. Estou mais esperançado para o campeonato, obrigado por me levantarem o espírito, meus caros!

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Ouve lá ó Mister – Académica


Amigo Vítor,

Lembras-te de Julho de 2011? Eram bons tempos, homem. Estávamos nós num solarengo mês estival, a sorver todos os raios de sol que se abatiam por esta nossa verde terra, reluzíamos ainda com os corpos bem tostados de um verão que nos batia no lombo e nos chamava pelo nome para mais uma cervejinha, só mais um fininho, até pode ser uma Guinness em homenagem aos heróis de Dublin. Havia alegria, felicidade, boa disposição e acima de tudo uma sensação de imbatibilidade que só o cabrão do Messi e os amigos lá da Catalunha se dispuseram a mandar abaixo.

Na altura, ainda antes do primeiro jogo a doer, também em Aveiro mas contra o Guimarães, escrevi-te isto: “Agora é que começa a doer, homem. Este Domingo, contra a malta da terra do Afonso, estás perante o primeiro monte da época. É preciso trepar, pá, é preciso subir ao cume desse pico e dizer bem alto a todos os portistas, cépticos e crentes, que estamos vivos, que não desaprendemos de vencer durante as férias (…)” e acreditei em cada palavra que lá pus neste virtual papel de carta que chamamos internéte. E ganhaste o jogo, com maior ou menor dificuldade, ganhaste o jogo e sacaste o primeiro troféu da época. Certo, só ganhámos dois, mas o primeiro é sempre marcante e a desfloração do treinador no momento da Supertaça (novo livro da Leya, brevemente numa banca próxima de si) chegou para ti como para tantos outros treinadores do FC Porto no passado. Este ano, já não és um virgenzinho nestas andanças e já podes aspirar a outros voos…certo?

Então deixa-os para depois. Há um troféu a ganhar e a Académica não pode ser um obstáculo intransponível neste arranque para os 40-e-tal-jogos-barreiras que vais apanhar pela frente. Há que cair em cima dos rapazes, obrigá-los a ir para trás, para trás, sempre para trás. Temos equipa para vencer e sabes tão bem como eu que os adeptos serão os primeiros a aplaudir-te se ganhares o jogo e trouxeres o caneco para eventualmente, lá para 2034, o colocares no nosso novíssimo Museu.

Não vou lá estar. Estarei em casa a ver o jogo pela têvê. Mas como sempre sabes que estou em Aveiro em espírito. Vamos a isso.

Sou quem sabes,
Jorge

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Porta19 entrevista Gonçalo Cabral (www.briosa.net)

Regressa a época e estão de volta as entrevistas a bloggers ou gestores de sites afectos aos nossos adversários. Desta vez convidei Gonçalo Cabral, um dos autores do blog “Simplesmente Briosa”, que podem visitar em www.briosa.net, e que por ser um blog de referência no panorama academista merece abrir as goelas para quem quiser ouvir/ler e conhecer um pouco mais do que vai pela alma do nosso próximo oponente. Vamos a isso:

 

Porta19: Quais serão as principais diferenças estruturais entre a Académica que venceu a Taça no Jamor e a que vai aparecer no Municipal de Aveiro para a Supertaça?

Gonçalo Cabral: A principal quanto a mim vai para um jogador que nos deixou e que tem um passado ligado ao Porto curiosamente: Diogo Valente. A capacidade de meter a bola literalmente onde queria com o pé esquerdo faz com que provavelmente a equipa até deixe de jogar com dois extremos e mude consideravelmente o 4-3-3 que foi usado durante toda a época passada. Depois há mais algumas mexidas claro, a saída do Cedric faz a equipa perder capacidade ofensiva por aquele flanco, a falta do Adrien é impossível de colmatar individualmente e vai ter de ser através do colectivo e até a saída do David Simão pode não ser assim tão fácil de preencher. Resumindo, é uma equipa que neste momento não é ainda um bom conjunto e que terá uma arranque difícil mas que pelos novos jogadores que tem, confirmem-se estes como mais valia – pode arrancar bons resultados..

 


Porta19: Elementos como Diogo Valente, Adrien ou Cedric, importantes na equipa no ano passado, estão a ser bem substituídos?

Gonçalo Cabral: Pois, vem um bocadinho na senda do que tinha dito na resposta anterior. O Diogo Valente faz tanta falta que vai fazer a equipa mudar de sistema. Colmatar a saída do Adrien era como o Porto há 3 anos ter colmatado a saída do Lucho… era difícil, mas não pode haver insubstituiveis. Já o Cedric ainda estamos à espera de uma lateral direito (já que vocês têm excesso se quiserem podem emprestar aos pobres :) ).

 

 

Porta19: Pedro Emanuel continua a ser uma boa aposta para 2012/2013? A época passada foi inconstante mas produtiva com a manutenção na Liga e a vitória na Taça, será que este ano podem aspirar a uma melhor classificação no campeonato?

Gonçalo Cabral: O Pedro Emanuel será um excelente treinador, o único problema é que ainda não o é. Falhou o ano passado na gestão de alguns pormenores que nunca lhe foram ensinados numa equipa como o Porto porque simplesmente não acontecem na vossa estrutura, e se calhar é dessa organização que advém muito do sucesso. Estou a falar de jogadores como o Eder que fizeram birra e nós aqui não temos os SuperDragões para os mandar a casa deles portanto temos mesmo de os aturar. Estou a falar da saída do Sissoko também… no Porto muito raramente um jogador importante sai a meio da época porque a estrutura é pensada para isso não acontecer. Esses pormenores mais a falta de gestão de uma ou outra situação de balneário (algumas relacionadas com essas saídas) fez com que o rumo depois de Janeiro fosse difícil de seguir para alguém inexperiente. Este ano tenho total confiança no trabalho que vai fazer, mas nem todos os académicos sentem o mesmo. A ver vamos.

 

Porta19: Como estás a ver a entrada directa para a fase de grupos da Europa League? Pode ser uma excelente fonte extra de rendimentos e exposição mediática ou vai ser apenas uma dose de seis jogos com poucas oportunidades de brilhar?

Gonçalo Cabral: Sejamos realistas:as hipóteses de passarmos a fase de grupos são uma em dez ou vinte. Mas qual é a alternativa? Ir para lá já a perder? O contrário, é ir para lá com a convicção que estamos a ganhar seja qual for o resultado e nunca perdendo a noção dos palcos que estamos a pisar pela primeira vez em muitos anos. Lia há uns anos o Jesualdo no início das presenças do Braga na UEFA que dizia que o importante não era ir longe na prova, era ganhar experiência e garantir que no ano seguinte se voltava lá para usar essa experiência. Espero sinceramente que assim seja e que também os dirigentes da Académica vejam isso que o Jesualdo Ferreira viu há uns anos e que resultou no sucesso que hoje todos conhecemos.

 

Porta19: Algum dia fará sentido regressar a “velha” regra dos jogadores profissionais conjugarem o futebol com uma inscrição num curso na Associação Académica?

Gonçalo Cabral: Não é tão velha assim essa regra. Nos anos 90 a Académica teve uma equipa com 18 estudantes num plantel de 23 só que os media preferem saber o que é que o João Pinto comia ao almoço. Ainda o ano passado jogámos a final da taça com nove portugueses de início, três deles jogadores estudantes, dois da formação do clube, depois de em Janeiro termos ficado sem dois titulares também vindos das camadas jovens. Portanto apesar da ideia que se passa a mística da Académica ainda não está banalizada. Quanto à pergunta em si ainda assim penso que é possível aumentar este número. Hoje um jogador profissional de futebol treina duas horas por dia, fica com o tempo restante livre para descansar e fazer a sua vida. Se eu conheço tanta gente que trabalha 7 ou 8 horas e estuda porque é que um jogador de futebol não pode fazer o mesmo ainda para mais sem problemas financeiros que o impeçam se demorar 6 ou 7 anos para tirar um curso de 3? E acho que na crise que estamos esse cenário é bem possível, hoje um jogador na Académica pode ganhar 1500€ durante muito tempo, e são vários nessa situação pelo que para uma carreira curta esse ordenado não garante nada e podemos ter de voltar ao tempo onde é vital ter uma profissão depois do futebol.

 

Porta19: Com a imprensa tão tri-polarizada em Portugal, como é que vês o desprezo a que são votadas as equipas de dimensão mais pequena?

Gonçalo Cabral: Com naturalidade. Sou um total defensor do capitalismo (não da maneira que hoje se diz mas no seu principio) e a imprensa são negócios. O Benfica vende mais tem mais espaço, o Porto e o Sporting vendem muito têm muito espaço, os mais pequenos vendem menos têm menos espaço, o Cascalheira não vende não tem espaço. Claro que o fácil e à moda do tuga é queixarmo-nos da imprensa em vez de olharmos para nossa casa e perguntar “Como raio é que eu posso ser um produto mais atractivo para as pessoas e para os media? Como posso aumentar assistências, fortalecer a imagem da marca (Académica neste caso) e consequentemente aumentar o espaço disponível? Precisamos de vender mais e este é um principio que se aplica a um clube tal como a uma empresa. Se uma empresa não aparece nos jornais não se vai queixar, vai dar a volta à questão mas o dirigismo português prefere chorar-se em vez de baixar preço dos bilhetes, cativar pessoas… fazer marketing! Já chega de queixumes.

 

Porta19: O Simplesmente Briosa é um dos maiores blogs afectos à Académica, focando-se não só no futebol mas também nas outras modalidades do clube. Como é que se conjuga o amor pelo clube com a vida do dia-a-dia?

Gonçalo Cabral: Modéstia à parte não é dos maiores, é neste momento o maior quer em comentários quer em visitas e nem vou mais longe que isto (bolas, não podia estar a “impingir” a venda da marca na pergunta anterior e agora fazer-me de coitadinho). Quanto a conjugar é simples, assume-se como se fosse a conta da TV Cabo ou de outra coisa que paguemos para usar. Neste caso não costumo pagar só em dinheiro, é principalmente em tempo gasto, mas é do tempo mais bem gasto que passo e tenho a certeza que os meus companheiros pensam o mesmo.

 

Porta19: Ainda há esperança para a maioria dos blogs Portugueses de futebol ou a inspiração está a definhar em função das redes sociais e dos fóruns de discussão?

Gonçalo Cabral: Completamente. Voltamos à conversa do coitadinho e que assim é difícil e não sei o que mais. Os blogs permitem ter uma qualidade que as redes sociais não permitem, sobretudo ao nível de opinião. O blog que se limitar a copiar notícias dos jornais vai morrer, mas o que fizer uma selecção das notícias, as que conseguir resumir bem e ainda acrescentar espaços de opinião com pessoas minimamente consensuais arrisca-se até a roubar espaço a alguma imprensa. Venda-se neste caso o produto “Blog/site” com os atributos da qualidade e use-se as redes sociais para a potencialização disso mesmo. Hoje é até possível conjugador comentários nas redes sociais e num post, porque é que elas hão-de ser as assassinas dos blogs e não as difusoras que os aproximam das pessoas? Trabalhemos com qualidade e sem medos, modéstia à parte, o Simplesmente Briosa tem uma média de 700 visitas com picos de 2000 num só dia. Num clube com a dimensão da Académica (tem 4 mil sócios pagantes) e que tem mais de 8 ou 9 blogs concorrentes, conseguimos ter isto, enche-me as medidas obviamente. Sabe de onde vêm os picos de 2000 pessoas? Quando a notícia/opinião que publicamos se começa a espalhar nas redes sociais. Afinal são amigas…

 


De notar que o Gonçalo deu outra entrevista a um blog do FC Porto, o Dragão de Ouro, em que o Daniel, gestor do estaminé, se antecipou a mim e teve o bom gosto de escolher o mesmo interlocutor. Para terminar, um agradecimento ao Gonçalo pela forma descomplexada com que respondeu às perguntas e pela disponibilidade em tirar um pouco de tempo da sua agenda para me aturar. Um clube da dimensão da Académica merece adeptos como ele e muitos outros que abdicam de algum do seu tempo para escrever e trabalhar em prol do seu amor clubístico. Os meus parabéns. E um pedido de desculpas antecipadas pela derrota na Supertaça. Ai deles.

Outras entrevistas publicadas a bloggers adversários no passado:

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