Baías e Baronis – Rio Ave 1 vs 3 FC Porto

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O difícil torna-se fácil quando se quer. Particularmente quando se fala de uma equipa como o FC Porto, que tem tanto de bipolar como de notável na capacidade de criação de lances perigosos, já que os cria mas para os concretizar parece encontrar uma parede mental que os impede de rematar à baliza no momento certo. Quando o faz, como Danilo fez hoje com grande nível, é normal marcar mais golos e criar mais perigo. Mas insistimos no lance até à baliza, na finalização com a sola e no passe de morte que se quer sempre que saia perfeito. Nem sempre é preciso, meus caros. O jogo acabou por valer pela boa primeira parte e pelos eternos cálculos vilacondenses para determinar onde é que as bolas altas vão cair. Raio de terra. Vamos a notas:

(+) Os flancos. Com pouco trabalho defensivo, foi do meio-campo para a frente onde se mostraram sempre muito activos e a procurar não só acompanhar a equipa na criação de lances de desequilíbrio mas em particular na construção das jogadas, onde Alex/Brahimi e Danilo/Quaresma (vai ser uma pena partir a parceria agora que se entendem tão bem) voavam pelos corredores como pares de bailarinos olímpicos com trajes de camuflagem e ajudaram a desfazer a fraca resistência do Rio Ave. Destaco particularmente o bom jogo de Alex Sandro, que parece estar fisicamente melhor que no ano passado por esta altura.

(+) Quaresma. Continua a ser importante na forma como é o primeiro a querer atacar e o primeiro a ajudar na defesa. E continuo a achar tão estranho dizer isto e fazê-lo com seriedade e sem sarcasmos idiotas, porque aqui há meia-dúzia de anos era impossível ver este mesmo número sete a sprintar atrás dos adversários quando perde a bola e a auxiliar os colegas na pressão. Parece ter amadurecido mesmo na altura em que a parte física arranca o seu inevitável declínio, por isso é aproveitá-lo enquanto dura. Tem de ser mais eficaz nos cruzamentos, no entanto, porque só um em cada quatro ou cinco é que causam verdadeiro perigo.

(+) A pressão alta, especialmente na primeira parte. A equipa entrou cheia de garra e vontade de acabar com o jogo cedo e quase que marcava nos primeiros dez minutos, não fosse o fiscal de linha estar com qualquer problema de visão ao longe para ver um fora-de-jogo a Brahimi que ninguém percebeu. Ninguém se deixou afectar e continuaram a pressionar em cima do meio-campo do Rio Ave, contra o vento e um Ederson em bom plano, chegando ao dois-zero de uma forma natural, até esperada. Óliver, Casemiro mas também Quaresma e Aboubakar ajudaram defensivamente de uma forma inteligente e aguerrida. E espero que descansem bem para quarta-feira…

(-) Herrera. Consistente, sem dúvida. Falhou quase todos os passes, perdeu várias bolas em zona proibida e como cereja em cima do monte de esterco ainda fica na memória um atraso para Fabiano quase do meio-campo com a bola a saltar como doida e o nosso guarda-redes, já de si complicadinho que chegue no jogo de pés, ainda teve de se ver com essa. Hector, puto, tens de subir o nível, na quarta-feira mal recebas a bola vão-te cair alemães em cima tão depressa como na Polónia em 39!!!

(-) Jebor. Houve alguma disputa de bola em que o rapaz estivesse envolvido e que não resultou numa falta, assinalada ou não? Um fartote de braços no ar, atropelos na correria, parvoíce na finalização. Juro que foi dos piores pontas-de-lança titulares que vi a jogar desde que me lembro. E eu sou do tempo do Baroni e do Vinha.

(-) Alguém se lembrou do 2-2 há duas épocas? Eu lembrei-me. Era natural que baixássemos o ritmo e que não continuássemos a correr como doidos e ninguém com massa encefálica pensaria que íamos galgar relva como Traveller, o cavalo do General Lee. Mas a ineficácia que fez com que falhássemos dois ou três golos fáceis fez com que as más memórias daquela ridícula noite de Setembro de 2012 (também num jogo pré-Champions, curiosamente) onde uma vantagem de dois golos se transformou, culpa de Tarantini (sempre o mesmo estupor), num pesadelo que fez da segunda época de Vitor Pereira um…bem, quase pesadelo. Hernâni tratou de me acalmar mas já estava pronto para um chorrilho de disparates caso houvesse um daqueles resultados que faz com que a equipa de limpeza nos escritórios da Bola e do Record tenham de fazer horas extraordinárias a limpar sémen da parede. Vá lá.


Agora, é respirar e colocar a passadeira vermelha para a entrada de uma das maiores equipas do Mundo. E depois, quando o árbitro apitar para começar o jogo, ganhar-lhes.

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Ouve lá ó Mister – Rio Ave

Señor Lopetegui,

Belo fartote de golos semana passada, caro Julen! A malta até ficou satisfeita mas não posso deixar de pensar que as coisas ainda estão bastante tremidas no campeonato porque apesar de dependermos de nós, a tarefa não vai ser fácil. Gostava de te dizer que estou completamente confiante e que vamos enfiar três dildos do tamanho da Torre dos Clérigos nos esfíncteres da vermelhagem mas não consigo. Falta-me a convicção, a força mental que me força a elevar o espírito e a acreditar em ti e nos teus com a garra com que acreditei, por exemplo, nos putos do Villas-Boas aqui há uns anos ou na maturidade dos homens do Mourinho. Fui perdendo essa confiança nos últimos jogos porque sinto os teus rapazes lentos, com poucas pernas, sem aquela fibra que é preciso ter nestes e em todos os momentos em que não chegam os 100% do suor e do empenho, é preciso subir a fasquia para níveis Robsónicos e além! É preciso entrar em campo com a intensidade de mil Andrés (ou quinhentos filhos dele, se o rapaz sempre vier para cá no próximo ano) e a pujança física de quarenta Maniches magros, degolando inocentes e apontando os nomes para mais tarde questionar os motivos de colocarem o escalpe perante a lâmina. E todos os jogos têm de ser assim até ao fim, Julen, todos, porque os outros podem não dar margem nenhuma e obrigar-nos a ir lá ganhar por três. Era bonito, mas não vamos contar com isso.

Assim sendo, hoje tens mais uma oportunidade de mostrar ao povo que os teus pupilos estão com ganas de ganhar o campeonato e não estão já com a cabeça na próxima quarta-feira. Desde o momento em que a bola comece a rolar em Vila do Conde, ficam a faltar 5865 minutos até o jogo contra o Bayern. E os mais importantes são os primeiros noventa.

Sou quem sabes,
Jorge

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Baías e Baronis – FC Porto 5 vs 0 Estoril

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Cincazero. Como é que um resultado que deveria elevar a alma, subindo ao zénite da emoção que sobe do coração para a cabeça, adormecendo os nervos e colocando os adeptos em estado de previsível euforia como o eterno resultado de 2010 pode ser transformado em algo tão banal, tão irrisório perante a qualidade de futebol praticado. Se o FC Porto consegue, com maior ou menor dificuldade, enfiar cinco golos no bucho de uma equipa que teve tanto de fraco como de amarelo na roupagem, continuo a questionar o porquê do nervosismo tão visível que se apodera dos nossos rapazes à medida que o jogo vai avançando. Confiança é coisa que não parece existir em grandes quantidades pelos lados do Dragão, diga o que disser o resultado. Vamos a notas:

(+) Quaresma. Enervas-me tanto, rapaz. Quando te pões com aquelas brincadeiras como fizeste depois do 3-0, em frente ao banco onde está o teu treinador a apreciar o teu talento e as tuas parvoíces. E só tu para esse tipo de jocosos malabarismos, porque marcas a diferença com o que fazes em campo, nem sempre bem mas com um empenho que nem pareces o mesmo Ricardo que daqui saiu em 2008, chateado com a vida. Mais que o penalty que marcaste e bem mais que o último golo, onde roubaste a bola ao parvinho do teu contrário e passando pelo guarda-redes a encostaste lá para dentro, mais que isso foi o sprint que deste com o resultado já feito, a pressionar um qualquer oponente no centro do terreno. Por essa até te perdoo os cantos mal marcados. Não totalmente, mas ajuda a atenuar, lá isso ajuda.

(+) Casemiro. O barbas lá de cima que me perdoe, mas nós precisávamos de mais meia-dúzia de Casemiros naquele campo porque foi dos poucos que nunca tremeu perante qualquer adversidade e ajudou a recuperar bolas atrás de bolas no sector central e se tivesse subido um pouco mais até podia ter criado perigo, tal a fraqueza do Estoril naquela zona. Perfeito a controlar a sua área de influência, continua em crescendo e acredito que vai acabar a época exausto mas em bom plano.

(+) Danilo. Havia, não duvido, quem acreditasse que o actual capitão começasse já a estagiar para a próxima época em Madrid. Nada disso. Danilo ajudou a equipa a encostar o Estoril à zona traseira e entendeu-se quase sempre bem com Quaresma para fazer as suas habituais diagonais de fora para dentro e abanar toda a defesa adversária. Marcou um belo golo na melhor jogada de todos os noventa minutos e mostrou aos adeptos que está cá até ao fim. Como seria de esperar.

(+) Os centrais. Certinhos, com Indi FINALMENTE a ganhar algumas bolas de cabeça e Marcano sempre a marcar a diferença pela forma prática com que intercepta, recebe e toca para o lado. O Estoril não lhes criou grandes dificuldades mas foi também por culpa deles que conseguimos subir de produção na segunda parte, pela forma como subiam no terreno quando era necessário criar desequilíbrios.

(-) Os nervos. É difícil ver o nosso meio-campo desde o jogo contra o Basileia. Lentos, demasiado presos em movimentações curtas sem que o harmónico que deveria pautar a organização colectiva se faça notar no terreno, com pouco apoio aos extremos e pouca decisão na melhor forma de furar pelo centro. E chegando aos últimos 33% do campo (especialmente antes do primeiro golo) houve tanta inconsequente cruzamento e tão pouca clarividência para tomar a melhor escolha para a baliza. Os cruzamentos saíam tortos, altos, longos, sem nexo nem causalidade. Poucos remates, medo no toque, a bola pica e os adeptos desesperam e os jogadores desesperam com eles e mais uma jogada se perde. Herrera perdia-se em mini-toques para o lado, Brahimi nos mesmos para a frente, Aboubakar galgava terreno em lateralizações desculpáveis mas sem progressão e Óliver caía e não se movimentava com a bola como queremos. Nervos, muitos nervos e muita falta de confiança que passa de dentro para fora e cria a medonha espiral que me assusta e só pode levar à queda. Talvez os cinco ajudem, mas os onze não parecem animados. Ansiosos, nervosos, à espera do apito que lhes termine o sofrimento. Sou eu que estou a ser pessimista?

(-) Fabiano no tiro aos defesas. Não te chegou mandares o Danilo para o hospital a pensar que era o Napoleão e agora acertas no Marcano? Homem, tem calma com as saídas e mede melhor a deslocação entre a baliza e a bola, porque estás a acertar nos azuis-e-brancos em vez de só naquela esfera de couro. Ainda precisamos de malta até ao fim do campeonato, tem lá calma contigo.

(-) Estoril. Perdemos dois pontos com estes fulanos na primeira volta. Estes mesmos que hoje mostraram que futebol é um conceito que parece afastado do dia-a-dia. Dois pontos que nos podem custar um campeonato. Contra este conjunto de pernetas. * suspiro *

(-) Os assobios a Tozé. Nem sei muito bem o que dizer. Não. Corrijo. Sei e soube porque mal comecei a ouvir o silvo da imbecilidade soltei um “assobiar ao caralho!”. É, o gajo que ouviram a gritar isso era eu. Porque não percebo o que passa pela cabeça dos idiotas que se põem a assobiar um profissional de futebol só porque marcou um golo contra a “sua” equipa. Se alguém me quiser explicar, esteja à vontade. Mas aviso desde já que vai ter um trabalho complicado, porque há muito tempo que deixei de tentar perceber a estupidez humana. Aceito-a como um facto mas não a entendo.


Mais três pontos e a equalização da goal difference com o Benfica. Cada vez dependemos mais só de nós para ganhar esta treta. Seremos capazes?

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Ouve lá ó Mister – Estoril

Señor Lopetegui,

Espero que a semana santa tenha corrido bem para si e para os que lhe estão próximos e que a enxurrada dos seus conterrâneos que invadiu pacificamente a Invicta e arredores nos últimos dias esteja bem de saúde e mais leve nas respectivas carteiras. Voltem sempre, malta, gastem aqui os vossos érios!

Hoje lá estarei, no sítio do costume (este ano) a berrar sempre que puder para o Danilo e para o Alex, para os centrais cobrirem as zonas defensivas e apoiarem no terreno ofensivo. Vou ganir como um louco para o Aboubakar correr atrás da bola, para o Herrera não se distrair e para o Casemiro não travar a cabeça. Vou apoiar o Óliver e incentrivelar (get it?) o Quaresma. Até vou dar as instruções certas para o Brahimi não se perder em fintas inconsequentes e afinar o drible e o arranque para passar pelos gajos e assistir para golo. Não me sobra nada, Julen, não me pode sobrar nada de apoio e de incentivo a uma equipa em que ainda acredito que possa fazer um brilharete daqui até ao final da época seja em que competição for. Campeonato e Champions são os dois canecos que se nos apresentam pela frente e tem de ser suor de início a fim para que consigamos chegar longe em duas ligas onde já temos história e que nos faltam há anos. O campeonato continua a ser mais importante e este jogo é só mais um em que os teus rapazes têm de voltar a limpar a imagem depois de um resultado fraco alguns dias atrás. Faz com que eles percebam a importância de se manterem lá na frente e a pressionar o Benfas, hoje e em Vila do Conde. O resto, deixo para a Luz.

Sou quem sabes,
Jorge

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Baías e Baronis – Nacional 1 vs 1 FC Porto

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Os bombos. Os cabrões dos bombos deviam ser proibidos, barrados da entrada em qualquer estádio de futebol pós-1980s, onde a malta do Minho (Famalicão, Tirsense e amigos) trazia quarenta adeptos e o que pareciam 700 bombos para a bancada e davam cabo dos tímpanos de qualquer ser humano, bem mais que o Sr. Lourenço e a sua corneta. E estes, na Madeira, com aquele vibrar fatídico que aponta o caminho para a morte, a rampa que dá acesso aos domínios de Hades e do qual estivemos tão periclitantemente perto, são dos piores que me lembro. E o som do tambor continua, marca o passo e a marcha que não conseguimos manter, numa equipa que tem tanto de talento como de cansaço e pressão acumulada e que cedeu hoje depois de tantos jogos estóicos, soçobrando perante uma equipa com mais força, mais agressividade e muito menos a perder. Não foi mau, podia ter sido melhor. Vamos a notas:

(+) Tello. Muito bem em quase todo o jogo mas especialmente na primeira parte, onde para lá do golo fez meia-dúzia de boas jogadas de entendimento com Danilo que podiam (e nalguns casos deviam) ter tido melhor aproveitamento. Foi o Tello que me dá gozo ver jogar, um rapaz cheio de audácia ofensiva, sem parar, em constante movimentação pelo flanco e a fazer diagonais sempre que possível. O golo é exemplo disso, aproveitando uma jogada em tudo idêntica feita pouco tempo antes, optando por trocar as voltas aos defesas e rematar sem defesa possível. Ágil e rápido, é assim que Tello tem de continuar. Acabou o jogo exausto.

(+) Danilo. Fez com Tello um flanco direito de criar inveja a muitos clubes por essa Europa fora, com uma empatia quase perfeita na temporização e no endosso da bola, a fazer com que o outro lado, por muito que Alex Sandro tenha tentado (e tentou, oh se tentou!), nunca conseguiu funcionar com Brahimi como o compatriota fez do outro lado do campo. E ainda mandou mais um petardo ao poste. Merecia ter entrado.

(+) Quaresma. Fez em vinte minutos o que Brahimi não conseguiu fazer nos outros setenta. Inusitadamente objectivo no 1×1, foi mais prático, mais inteligente e criou várias situações de perigo (apesar dos cantos, quase sempre mal marcados, não é, Ricardo?) que podiam ter dado golo se não estivéssemos novamente em dia não na finalização. E é a prova que é melhor tê-lo no banco para que entre cheio de força, porque apesar de não poder fundamentar com uma base estatística, parece ser melhor aproveitado nestas circunstâncias.

(+) Helton. Há uma diferença muito grande com Helton em vez de na baliza do FC Porto. A facilidade com que o jogo flui mesmo passando pelos pés do guarda-redes não tem rival em Portugal e poucos terá pelo Mundo fora, fazendo com que a bola saia rápida, prática e prontinha para os jogadores de campo prosseguirem com o seu trabalho. A somar a isso teve duas ou três saídas complicadas bem resolvidas e um voo a defender um livre directo que ia direitinho para a baliza. Mais uma bela exibição.

(-) O estouro físico. Pouco antes do golo do Nacional, começou-se a notar. Herrera, que até tinha feito uma primeira parte jeitosa, começava a falhar passes. Alex Sandro continuava a correr mas com um ritmo mais baixo. Marcano parecia que estava pronto a vomitar e Brahimi perdia-se na 400ª rotação sobre o seu próprio eixo. No final do jogo, por muito que os rapazes tentassem, já não havia mais nenhuma gotinha para espremer da camisola e as pernas não respondiam, os joelhos dobravam a custo e a cabeça já tinha desaparecido. Mérito para o Nacional por ter (quase) conseguido aproveitar a nossa quebra física, compreensível depois dos esforços dos últimos tempos, mas há que fazer descansar algumas peças-chave num ou noutro jogo. Se for possível, claro.

(-) A ineficácia ofensiva, mais uma vez. Não condeno a falha defensiva que deu origem ao golo porque foi fruto de um lance inteligente e de um posicionamento globalmente deficiente, não havendo um culpado mas vários. Condeno sim a aparente impossibilidade de marcar mais que um golo com várias situações de remate fácil travado pela lentidão de Herrera, a trapalhice de Aboubakar e o nervosismo de Quintero. Somem-se mais uma bola na trave e outra no ferro e temos mais um jogo em que criámos oportunidades que chegasse para sairmos da Madeira com um sorriso nos lábios. Não conseguimos em grande parte por culpa própria.


Hoje perdemos dois pontos. Sim, podíamos ter perdido três. Até podíamos ter sido goleados. Mas também podíamos ter feito o mesmo e a meia-dúzia de quilómetros do outro estádio onde aqui há uns meses perdemos outros três. A ilha definitivamente não nos dá sorte em 2015…

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