Faço um pequeno intervalo no meu ostensivo alheamento da es(tupida)peculação sobre o mercado de inverno para me referir brevemente a esta pérola.
Ora deitem os olhos nesta pseudo-notícia que surgiu de pseudo-redacção de um pseudo-jornal:
Quando pararem de rir, posso continuar? Obrigado. Várias frases soltas surgem-me em frente das vistinhas:
- Se um jogador tem uma cláusula de rescisão de vinte milhões de euros e esse valor é atingido, em que medida é que o clube pode recusar? “Ah, não, mas vocês são vermelhos e assim não vale?” parece-me uma razão tão boa como qualquer outra.
- Se alguma vez esse valor estratosférico tivesse sido oferecido ao FC Porto por Fucile, alguém que jogue com o baralho completo crê que o rapaz não estava a correr na relva de Anfield desde Agosto?
- Presmiership. Na Presmiership. Deve ser onde joga o Menchester. Ou o Enberton. Talvez o Stoike.
- “Contratado em na reabertura”. Escrita à pressa. “É preciso dizer mal de mais um dos de lá de cima, minha gente, toca a romper essas teclas, removam por favor os dedos do esfíncter e procedam a desbravar caminho. Escolham qualquer um, tanto me faz.”
A pressão do online e a demanda pela notícia rápida e bombástica leva a parvoíces deste nível. E eu, sinceramente, nem sei porque é que ainda me aborreço com estas coisas.